Egito sem provas de que queda de avião se deveu a ação criminosa

Até agora, investigação não corrobora declarações de Rússia, EUA e Reino Unido
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O governo egípcio afirmou hoje que, até agora, não tem provas de que a queda do avião de passageiros na Península do Sinai, no mês passado, se deveu a uma ação criminosa.

Em conferência de imprensa, o ministro do Interior egípcio garantiu que vai ter em conta a conclusão apresentada hoje pela Rússia - de que o aparelho se despenhou devido a um ato terrorista - mas que, para já, não há indícios nesse sentido.

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O governante afirmou ainda que se se vier a comprovar que houve atentado, como defenderam também os Estados Unidos e o Reino Unido, quem o levou a cabo será punido.

Na mesma conferência de imprensa, o ministro da aviação civil, disse que todos os cenários estão em aberto e que a investigação não chegou a nenhuma conclusão.

O Egito garantiu que vai trabalhar com a Rússia para combater o terrorismo.

O Egito aumentou a segurança em todos os aeroportos depois da queda do avião, no qual seguiam 224 pessoas.

O aparelho da MetroJet caiu a 31 de outubro, pouco depois de descolar de Sharm el-Sheikh, na península egípcia do Sinai, com destino à cidade russa de São Petersburgo.

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