EASA quer mais tempo de vida para caixas negras de aviões
"As alterações propostas destinam-se a aumentar a segurança, facilitando a recuperação da informação por parte das autoridades que investigam os acidentes", disse em comunicado Patrick Ky, diretor da agência da União Europeia.
"A tragédia relacionada com o voo MH370 da Malaysia Airlines indica que a segurança nunca pode ser encarada como um dado adquirido", afirmou.
As buscas que começaram logo após o desaparecimento do Boeing 777 da Malaysia Airlines, no dia 08 de março, com 239 pessoas a bordo não conseguiram ainda localizar o aparelho.
A Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), fez outras propostas, tais como equipar os aviões de grandes dimensões, e que sobrevoam oceanos, com um novo tipo de sinalizador submarino, com características acústicas e com um raio de localização superior ao que existe atualmente.
De acordo com a EASA, os novos aparelhos podem ficar dotados de meios de localização com um raio de emissão de sinalização de seis milhas (cerca 10 quilómetros), assim como aumentar o tempo mínimo de gravação das caixas negras.
Existem dois tipos de caixas negras, uma que procede ao registo áudio (CVR), destinada à gravação das comunicações da cabina e outra que regista os dados do voo.
Caso as recomendações venham a ser aprovadas pela Comissão Europeia, os novos equipamentos vão passar a ser instalados nos aviões e helicópteros dos países membros da EASA.