Duas saídas da DGS no espaço de poucos dias
Em poucos dias, a estrutura da Direção-Geral da Saúde (DGS) teve duas baixas importantes, em plena pandemia de covid-19, uma das quais refere-se à diretora de Serviços de Informação e Análise da Direção-Geral da Saúde (DGS). Na sequência de uma baixa médica, Graça Lima deixou, a seu pedido, o cargo, sendo que a cessação de funções entrou em vigor a partir de 23 de junho.
Segundo despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República, há já uma substituta para o lugar. Trata-se de Inês Fronteira, a antiga adjunta da Ministra da Saúde, Marta Temido, entre novembro de 2018 a novembro de 2019, "para as áreas de políticas de saúde e saúde pública". Começou a exercer as novas funções na DGS a 24 de junho em "regime de substituição".
A DGS viu sair também Rita Sá Machado, que deixou a função de chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística. O pedido de cessação de funções produziu efeitos a partir de 30 de junho.
Ao DN, a DGS explica que a epidemiologista "vai integrar a equipa da Missão Permanente de Portugal junto dos Organismos e Organizações Internacionais das Nações Unidas, em Genebra". Este novo desafio surge "em virtude da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, função para a qual havia concorrido e sido admitida" a 10 de março, no âmbito de um de um Concurso Externo, tendo a lista de ordenação final de candidatos sido publicitada a 18 de maio, acrescenta a DGS.
O lugar de Rita Sá Machado na DGS vai ser ocupado por Luís Carlos Silva Guedes, que, em "regime de substituição" ocupa as funções de chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística, de acordo com o despacho publicado em Diário da República na quarta-feira, 8 de julho.
O médico especialista em saúde pública Luís Carlos Silva desempenhava as funções de diretor adjunto do Programa Nacional para a Promoção de Alimentação Saudável.