Dominique Strauss-Khan avança com processo por calúnia

O ex-director-geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, ameaçado por uma queixa por tentativa de violação de uma jornalista francesa, encarregou advogados franceses de apresentarem uma acção na justiça por calúnia, anunciaram hoje em comunicado.
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Strauss-Kahn "tomou conhecimento da intenção de Tristane Banon de apresentar queixa" por factos "imaginários", diz o comunicado dos advogados Henri Leclerc e associado, Frédérique Baulieu.

Leclerc e Baulieu "foram encarregados de redigir uma queixa por denúncia caluniosa contra Banon", adianta o documento.

A jornalista e escritora francesa Tristane Banon, que afirma ter sido vítima de agressão sexual por Dominique Strauss-Kahn em 2002, vai apresentar queixa por tentativa de violação do antigo director do FMI, anunciou hoje o advogado.

A justiça norte-americana decidiu na sexta-feira libertar Strauss-Kahn sem fiança. O antigo director do Fundo Monetário Internacional não pode, no entanto, sair dos Estados Unidos.

O procurador norte-americano afirmou ter dúvidas sobre as acusações de agressão sexual contra Strauss-Kahn por uma empregada de um grande hotel de Manhattan.

Em Fevereiro de 2007, Tristane Banon, actualmente com 31 anos, afirmou à televisão ter sido sexualmente agredida cinco anos antes por Strauss-Kahn. Na transmissão da entrevista, o nome do agressor não era perceptível.

Em França, o período para a prescrição do crime de tentativa de violação é de 10 anos.

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