A 6 de novembro de 1520, o monarca D. Manuel I assumia o ato inaugural de uma narrativa contínua que liga este nosso século XXI ao distante século XVI. A carta régia que cria o primeiro correio-mor em Portugal é ato embrionário para os cinco séculos seguintes. A pé, a cavalo, nas naus, na mala-posta, mais tarde à boleia da ferrovia, do automóvel, do avião e dos meios digitais, o Correio em Portugal fez-se epopeia que acompanhou mudanças de regime, viu alterada a sua propriedade e a amplitude das suas atividades..Com Raul Moreira, diretor de Filatelia dos CTT, trilhamos a memória - parte dela - revisitando algumas das datas icónicas dos correios no nosso país. Entre estas, o ano de 1606 e a primeira privatização da instituição, ou o ano de 1797, com a recompra por parte da Coroa. Périplo que se faz ao encontro da Primeira República, mais tarde do Estado Novo, do 25 de Abril de 1974 e de todos os desafios da mecanização, tecnologia e digital. De permeio, uma revolução em 1978, com a introdução do código postal, como nos recorda Raul Moreira, sublinhando, ainda, no compêndio da história da instituição a segunda privatização dos correios, em 2013..500 Anos de História do Correio em Portugal também em livro com assinatura do historiador Fernando Moura. Edição comemorativa em ano de celebrações para os CTT..Para nos situarmos no momento inaugural do serviço de correio em Portugal temos de recuar a novembro de 1520, ao monarca reinante e ao primeiro correio-mor, Luís Homem. Quem foi esta figura? Com o rei D. Manuel I temos a criação do ofício de correio-mor, acontecimento que não é fruto do acaso. Na época, a rede postal real, não publica, não servia o interesse de um país que iniciava o seu projeto de expansão, para se tornar um dos centros económicos mundiais. Era necessário construir uma rede de comunicações compatível com essa ambição. Neste contexto, Luís Homem é nomeado pela carta da chancelaria real de 6 de novembro de 1520. Contudo, em documentos anteriores da mesma chancelaria já era tratado por correio-mor. Luís Homem foi criado junto da família real, tornando-se mais tarde uma espécie de embaixador da pluridade do rei, ou seja, pessoa de estrita confiança, a quem o monarca confiava missões de algum sigilo. Luís Homem percorreu a Europa fazendo a entrega de mensagens do rei aos congéneres europeus. Supõe-se que foi no decorrer dessas viagens europeias que terá percebido a existência da primeira rede pública de correios, organizada na Baviera pelo barão Thurn und Taxis, fidalgo italiano que andou fugido às guerras intestinas entre as cidades-estado da Península Itálica. Refugiou-se perto de Milão e, daí, partiu para a Baviera. Criou em 1497, um ano antes de Vasco da Gama chegar por via marítima à Índia, uma rede de correios que podemos considerar moderna, porque não era exclusiva da Igreja ou da Coroa. Até 1606, a nomeação para o cargo de correio-mor manteve-se no âmbito real. Diria que os correios em Portugal foram privatizados duas vezes, a primeira em 1606 quando Filipe II de Espanha cá chegou e, num segundo momento, em 2013..Antes de 1520 não havia propriamente um serviço de correio? Existiam redes privadas de transporte de mensagens na posse de grandes senhores da casa real ou da igreja..Redes privadas de mensagens que também vamos encontrar ligadas a corporações e ofícios? Poderia, de facto, dar-se a entrega de mensagens entre comerciantes, vamos supor entre as cidades do Porto e de Lisboa. Não querendo enviar um emissário, o comerciante poderia fazer apelo ao serviço de recoveiros, indivíduos que entregavam mercadorias e faziam o transporte de cartas não urgentes a troco de pagamento. Sobretudo, a média burguesia e o comércio recorreriam a esse meio de comunicação. Aliás, muito mais tarde, em 1798, quando a mala-posta é introduzida no nosso país, com o trajeto entre Lisboa e Porto, o transporte posterior do correio para o interior do país fazia-se com recoveiros. Temos relatos de que andavam à pancada para ganharem o transporte do correio, especialmente no Porto, para daí partirem para a Guarda, Guimarães, entre outras localidades. O correio era um negócio atrativo pois menos pesado do que outras mercadorias. E era bem pago..Situemo-nos no ano que já referiu, 1606. Ganha protagonismo nesta história uma família ligada ao cargo de correio-mor nos dois séculos seguintes, os Gomes da Mata. Entre eles, um homem que se torna um dos mais abastados de Portugal, Luís Gomes da Mata. A família Gomes da Mata seria muito antiga em Espanha e de muita confiança junto da monarquia do país vizinho. Eram judeus conversos, ou seja, cristãos-novos, com alguma notoriedade do outro lado da fronteira. Inclusivamente, os reis católicos Fernando e Isabel [rainha Isabel de Castela e o rei Dom Fernando II de Aragão] foram padrinhos de batismo de membros da família Gomes da Mata. Supõe-se que seriam pessoas muito abastadas que, na época, financiariam como banqueiros a corte espanhola. Entraram em Portugal pelo Alentejo, pelo que a família adotou vários sobrenomes, também chamada de Elvas ou Coronel, porque lhes foi atribuído um posto. Esta família esteve quase 200 anos a explorar o serviço de correio em Portugal. Devemos dizer que não fez um mau serviço. De tal forma que, sendo já pessoas de teres e haveres, enriqueceram ainda mais. Diz-se que o último correio-mor [Manuel José da Maternidade da Mata de Sousa Coutinho] era o homem mais rico de Portugal no seu tempo..Aquando da venda do ofício de correio-mor, o negócio foi lucrativo para a Coroa? Filipe II vendeu a Luís Gomes da Mata o cargo de correio-mor por 70 mil cruzados. Uma verba que não estaria muito longe, feita a conversão para valores atuais, da verba envolvida na segunda privatização dos correios em 2013, ou seja, perto de 900 milhões de euros..Entretanto, o Correio também caminha ao ritmo das vias de comunicação. Circunstância a que não será alheia a figura designada para primeiro superintendente-geral dos Correios e Postas do Reino? O Correio evoluiu no país com a evolução das estradas. Quando não as havia, o correio fazia-se a cavalo. A introdução da carruagem deu-se quando foi criada uma rede embrionária de estradas. Desta forma, em 1797, quando os ministros de D. Maria I lhe apresentam o papel para a recompra do ofício para o Estado, temos José Diogo de Mascarenhas Neto como primeiro superintendente-geral dos Correios e Postas do Reino. Foi designado para o cargo porque tinha, entre outras ações, escrito alguns livros sobre a melhoria dos caminhos e das estradas de Portugal..Na época, a recompra do ofício de correio-mor pela Coroa prendeu-se com o fortalecimento dos cofres da mesma e controlo sobre a informação? Não só se percebia que era uma atividade muito rentável, pois o correio-mor era um homem muito rico, como também o Estado queria ser senhorio dos meios de comunicação e dos processos de comunicação. Tinha-se a noção de que quem os dominasse teria mais força para gerir o país..Com o dealbar do século XIX tem início a distribuição domiciliária da correspondência. Foi um processo moroso? A reforma dos correios ligada à regulação provisional para o novo estabelecimento do correio e da pequena posta é do tempo de José Diogo de Mascarenhas Neto. Para se impor a pequena posta, era fundamental haver toponímica, com nomes de ruas e números de porta. A cidade de Lisboa, dada a sua dimensão, atrasou essa implementação. Na época, não havia distribuição domiciliária de cartas. Nos séculos XVIII e XIX era à grande estação central na capital, localizada no Terreiro do Paço, que os lisboetas iam buscar a sua correspondência. Também nesta época nascem os marcos de correio, que foram vilipendiados, pois as pessoas achavam-nos de mau gosto, causadores de acidentes. Havia dois tipos de marcos, uns com base em preto, sendo vermelhos até ao topo, e, outros, com uma barra branca. O que os distinguia era o chamado colarinho. Dizia a população dos bairros remediados que os marcos de colarinho, os que tinham a faixa branca no topo, eram os dos bairros ricos. Que se saiba, não existia uma "ciência" subjacente a esta afirmação..Por volta de 1803/1804 assistimos à "purificação" das cartas motivada por uma epidemia de febre-amarela. Encontramos algum paralelismo com a realidade que vivemos presentemente. Na época, encontramos uma figura muito importante. As polícias e os serviços de correios encontravam-se interligados em determinados locais, como os portos de acesso às cidades. Nesse contexto tínhamos o capitão do Porto. Era um polícia, coadjuvado por um médico, que vigiava as chegadas dos navios aos portos, nomeadamente a entrada física das mercadorias e dos indivíduos provenientes de locais onde era suposto existir alguma epidemia. O próprio correio contava com um entreposto nesses grandes portos. Aí, as cartas eram passadas a vapor nas casas de desinfeção..Há pouco referiu o transporte em mala-posta entre duas grandes cidades. Eram viagens morosas? Sim, demoraria cerca de 40 horas a perfazer o percurso de Lisboa ao Porto. O correio a cavalo demoraria menos tempo do que o correio em mala-posta. Isto se o mensageiro fosse um bom cavaleiro, tivesse estações de muda frequentes para o animal. Repare, a mala-posta levava o correio, mas também passageiros e estes eram de dois tipos, os que tinham mais dinheiro e viajavam no interior das carruagens e aqueles que, tendo menos dinheiro, viajavam no exterior, ao vento e à chuva. As carruagens eram puxadas por quatro ou seis cavalos, portanto o percurso não era tão rápido como o do cavaleiro..A inauguração do caminho-de-ferro traz substancial desenvolvimento à entrega de correio? Temos um período em que a mala-posta e o comboio circularam simultaneamente. A ferrovia, inaugurada em 1856, fazia o percurso de Lisboa ao Carregado. Não chegou logo ao Porto. Entretanto, a última mala-posta circulou entre o Porto e Guimarães já muito perto de 1880. Entretanto, desde 1866 funcionava o Serviço de Ambulâncias Postais Ferroviárias, pequenas estações de correios ambulantes, com o tratamento de correio a fazer-se ao correr da viagem entre Lisboa e Porto. Isto com notável economia de tempo..Em 1853, três anos antes da introdução da ferrovia em Portugal, nasce o selo postal adesivo. A criação inglesa chega ao nosso país em que termos? De facto, o Selo Postal nasceu em Inglaterra. Os Correios perdiam dinheiro todos os dias com o transporte das mensagens devido a um fator que hoje nos parecerá anedótico. O pagamento do transporte não era feito por quem enviava, mas por quem recebia. Nesse momento, o cavalo já tinha cavalgado, o carteiro já estava cansado e, chegado ao destino para entregar a correspondência, não tinha a garantia de que o destinatário a quisesse receber. Muitas famílias tinham desenvolvido algoritmos simples para controlarem o pagamento da receção das mensagens. Por exemplo, quando o subscrito estava escrito em maiúsculas pagavam para o abrir porque havia doença em casa. Contudo, se o subscrito estivesse escrito em minúsculas, anunciavam que havia engano e a mensagem não lhes era endereçada. Em Inglaterra, Rowland Hill, professor de liceu, inventou um recibo que permitia o pagamento antecipado do transporte das mensagens. Chamou-lhe selo. Estávamos em 1840, ano do casamento da rainha Vitória com o príncipe Alberto, alemão, primo direito de D. Fernando de Saxe-Coburgo [Fernando II de Portugal]. Havendo o parentesco entre os dois príncipes, a reforma dos correios ingleses chegou rapidamente ao nosso país. Foi o próprio D. Fernando II a desenhar a imagem que ilustraria o selo, a efígie de D. Maria II, sua mulher..Com a Reforma Postal de 1852, os portugueses passam a contar com uma nova realidade, as estações de correios. Sim, a primeira estação de correio, tal como as conhecemos, situou-se no Terreiro do Paço, abriu portas por altura da reforma empreendida por Mascarenhas Neto. O facto de a pequena posta começar a disseminar-se de Lisboa para outras cidades portuguesas levou a que aí se criassem estações de correio. Este, depois de expedido, ao chegar ao destino, carecia de um local onde permanecesse até ser entregue aos moços de distribuição [atuais carteiros]..A Primeira República traz alterações profundas aos Correios. Não lhes será alheia a invenção do telégrafo, do telefone, a indústria elétrica. Destaca-se, então, o engenheiro António Maria da Silva. Quer falar-nos deste homem? Na época nasce a Administração Geral dos Correios e Telégrafos. Nesse contexto há uma figura muito importante, o engenheiro António Maria da Silva, várias vezes ministro. No âmbito dos correios, dotou-os, por volta de 1910/1911, de autonomia administrativa e financeira. Com esta autonomia, foi possível investir na rede de infraestruturas de que os correios necessitavam, por exemplo as estações. Mais tarde, a grande figura do Estado Novo ligada aos correios é o engenheiro Luís de Albuquerque Couto dos Santos, por mais de 30 anos administrador-geral dos Correios e Telégrafos. Homem com uma atuação muito relevante na modernização dos serviços. Sobretudo, ficou conhecido pelo cuidado que dedicou às obras sociais..Cria, inclusivamente, um subsistema de saúde dedicado aos funcionários dos Correios... Exato. O engenheiro Couto dos Santos inovou e esteve um pouco à frente do seu tempo neste tipo de preocupações. Inclusivamente, Oliveira Salazar chamou-o por não estar satisfeito com o facto de uma empresa do Estado se dedicar a ações fora do seu âmbito especificamente prático e de trabalho. Couto do Santos implementou em 1947 o Instituto de Obras Sociais, que ainda hoje existe e, talvez, a primeira farmácia corporativa do país, instalada em Santa Marta. Tínhamos, inclusivamente, uma cresce para filhos dos funcionários..O ano de 1969 inaugura uma nova etapa para os Correios. Pode pormenorizar? Nasce a empresa pública CTT Correios e Telecomunicações de Portugal, que abarcava todas as áreas: os correios, as telecomunicações, a Marconi e os TLP [Telefones de Lisboa e Porto, EP]. Tínhamos, inclusivamente, os faróis, dado serem considerados meios de comunicação. A sigla nasce antes, julgo que em 1936, no período da Administração-Geral dos Correios e Telégrafos. Mais tarde, por 1953, o logótipo deixa de ter a esfera armilar e adota o "cavalinho", da autoria do mestre Jaime Martins Barata. É interessante estudar a evolução da marca..Na época, final da década de 1960, início dos anos 70, como podemos situar os Correios nacionais diante de congéneres europeus? Falamos de um período anterior à mecanização, com muitas tarefas manuais, ainda antes da instituição em 1978 do código postal, marco fundamental para a modernização dos correios. A empresa era a maior empregadora nacional, com 45 mil trabalhadores, mais do que a CP, sempre apontada como o paradigma do grande empregador. Na década de 1970, encontramos correios que se mecanizaram mais rapidamente. Sobretudo os que mais precisavam de o fazer devido ao fluxo do volume de tráfego no centro da Europa, como a Alemanha e a Suíça. Portugal nunca teve muito correio. No entanto, quando cheguei a esta casa em 1980, no período do Natal, tratávamos oito milhões de objetos. Hoje, tratamos três milhões. Como pode imaginar, os CTT recorriam a muitos carteiros para "levar a carta a Garcia"..Nessa altura são introduzidos novos termos que hoje fazem parte do léxico, como marketing, relação comercial. E reflexo de um novo mundo? Prende-se com a entrada nos Correios de uma pessoa muito importante para a casa, logo após o 25 de Abril de 1974. O Dr. Norberto da Cunha Félix Pilar, homem que trazia uma cultura de marketing, introduziu-a nos CTT. Nos finais dos anos de 1970, início da década seguinte, passámos a falar de cliente, substituindo o termo utente..Nas décadas mais recentes, o desafio tecnológico e digital é enorme. Como estão a enfrentá-lo? Diria que a grande tendência passa pela mudança de paradigma do cliente do século XX face ao século XXI, com a transferência do correio fino [ex. cartas] para o correio grosso [ex. encomendas de serviço expresso]. No apogeu do tráfego de correio, o grande volume de tráfego provinha das cartas. Hoje, sendo ainda muito importante em todas as atividades postais do mundo, percebe-se que ganha importância crescente o segmento de mercado constituído pelas encomendas e pelo expresso. Numa primeira abordagem, não parece constituir grande problema. Particularizando, é um problema maior, porque os meios adequados à distribuição de cartas não são os mesmos que servem a distribuição de volumes mais grossos. Foi preciso adequar a nossa estrutura a esta nova realidade..A arte está intrinsecamente ligada ao percurso dos CTT. Dirige uma área em que a arte assume grande expressividade, a da filatelia. Que nomes gostaria de destacar neste percurso? Por vezes, as fraquezas tornam-se força. Como se diz atualmente, "transformar as ameaças em oportunidades". O grande reconhecimento internacional da filatelia portuguesa deveu-se a uma fraqueza que existia, a falta de dinheiro para uma empresa como os CTT naquela época manter um gabinete de design, com desenhadores e criativos, onerosos. Tivemos muito poucos consultores de arte, embora de primeira água. O primeiro, de 1947 a 1960, foi o mestre Jaime Martins Barata. Além de artista plástico foi um dos maiores especialistas em arquitetura naval da época dos Descobrimentos. Apelou a grandes artistas nacionais, seus amigos, para desenharem os motivos dos selos, nomeadamente Almada Negreiros, Cândido da Costa Pinto, Cottinelli Telmo, Júlio Resende, Maria Keil, Alberto Cardoso, Sebastião Rodrigues e Raquel Roque Gameiro. A Jaime Martins Barata sucedeu o filho, o arquiteto José Pedro Martins Barata, consultor da Gulbenkian e do Banco de Portugal. Um homem excecional que trabalhou connosco até 1978, altura em que assume o cargo Luiz Duran. Outro grande diretor de arte que trabalhou 33 anos nos CTT e a quem se deve grande número dos prémios internacionais de arte filatélica que recebemos. Desde os anos de 1960, quando começaram a ser atribuídos, somámos 66 grandes prémios internacionais. Somos, talvez, a filatelia mais premiada do mundo. Por várias vezes, apresentámos o primeiro selo do mundo em determinada área: primeiro selo do mundo impresso em tecido de seda, impresso em cortiça, a incorporar luz LED, acionada na proximidade de um smartphone..A tecnologia chegou aos selos... A 6 de novembro de 2020 vamos lançar o primeiro bloco filatélico do mundo com inserção de grafeno onde está digitalmente incluído um poema de Miguel Torga alusivo à esperança. A emissão tem como nome "É tempo de esperança" e conta com um desenho do mestre João Machado..Quer revelar-nos algumas das emissões de selos programadas para 2021? Vamos dedicar uma emissão à supercomputação; evocaremos Aristides de Sousa Mendes, a pedido do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Teremos algumas edições avulsas inspiradas em efemérides e figuras da história de Portugal, como, por exemplo, Afonso Costa, os 750 anos sobre o nascimento da rainha Santa Isabel, o centenário da revista Seara Nova, o centenário do Partido Comunista Português, o centenário da Liga dos Combatentes e ainda a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável..A par do já citado livro temático, A História do Correio em Portugal, os CTT vão editar em março de 2021 o livro Memórias dos CTT: O Correio, Rostos e Estórias. Também no próximo ano, entre maio e junho, será editada obra sobre a vida do rei fundador D. Manuel I. Livro com a autoria de Paulo Drumond Braga..Por sua vez, a INCM - Imprensa Nacional Casa da Moeda emitiu uma Moeda da República de curso legal e com o mesmo tema e com desenho da autoria de Luiz Duran, durante 33 anos diretor de arte dos CTT.