"Dispensaria a ansiedade que sinto quando tenho de enfrentar o desconhecido"

O famoso questionário Proust respondido pela escritora <strong>Sandra Carvalho</strong>
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A sua virtude preferida?
A bondade. Se formos bons, as outras virtudes concretizam-se naturalmente.

A qualidade que mais aprecia num homem?
A simplicidade.

A qualidade que mais aprecia numa mulher?
A empatia.

O que aprecia mais nos seus amigos?
A lealdade e a cumplicidade. Saber que estão perto, mesmo quando estão longe.

O seu principal defeito?
Exijo muito de mim.

A sua ocupação preferida?
Escrever.

Qual é a sua ideia de "felicidade perfeita"?
Uma manhã na praia, em boa companhia, com uma brisa fresca na pele, a música do mar e um bom livro.

Um desgosto?
O falecimento da minha mãe. Perdi um pedaço de mim.

O que é que gostaria de ser?
Gosto de ser quem sou. Apenas dispensaria a ansiedade que sinto quando tenho de enfrentar o desconhecido.

Em que país gostaria de viver?
Gostaria de visitar muitos países, mas gosto de viver em Portugal.

A cor preferida?
Azul.

A flor de que gosta?
Rosas.

O pássaro que prefere?
As andorinhas e as alvéolas do meu quintal.

O autor preferido em prosa?
Michael Crichton e Marion Zimmer Bradley, porque foi graças a eles que percebi que queria escrever histórias e, dentro delas, qual o rumo que desejava seguir.

Poetas preferidos?
Florbela Espanca e Sophia de Mello Breyner Andresen.

O seu herói da ficção?
Astérix na BD, Indiana Jones no cinema.

Heroínas favoritas na ficção?
Lara Croft, Ellen Ripley e Catelyn McGraw.

Os heróis da vida real?
Todos os homens e mulheres que lutaram e lutam pela liberdade e pela justiça.

As heroínas históricas?
As mulheres do passado que, com a sua força, inteligência, bondade e imaginação, quebraram amarras, derrubaram barreiras e destruíram preconceitos, para que as mulheres do presente possam ter voz, liberdade de escolha e poder de decisão.

Os pintores preferidos?
Vou desviar-me da norma e dizer Boris Vallejo e Julie Bell, porque a sua arte está ligada ao Universo Fantástico.

Compositores preferidos?
Depende do dia e da hora, e em géneros bastante distintos. Neste momento, Caetano Veloso e Tuomas Hollopainen.

Os seus nomes preferidos?
Os nomes das pessoas que amo, porque me inspiram felicidade e segurança.

O que detesta acima de tudo?
Prepotência, arrogância, falsidade, inveja...

A personagem histórica que mais despreza?
Todos os entes que, nos seus execráveis dias, se acharam e acham no direito de subjugar um ser humano e de destruir a natureza, para gáudio da sua loucura.

O feito militar que mais admira?
A maior parte dos feitos militares, mesmo os justificados, implicam atos abomináveis. Devo estudá-los e compreendê-los, de modo a colher inspiração para as batalhas que compõem as minhas histórias e assim as tornar reais aos olhos dos leitores, mas não tenho de os admirar.

O dom da natureza que gostaria de ter?
A capacidade de regenerar e curar.

Como gostaria de morrer?
A dormir, em paz, com a consciência de que dei o melhor de mim ao mundo.

Estado de espírito atual?
Infelizmente, estou angustiada por aqueles que sofrem com a guerra e preocupada com o futuro de todos nós.

Os erros que lhe inspiram maior indulgência?
Os que são cometidos sem maldade, quando a intenção era ajudar.

A sua divisa?
Trabalhar para realizar os meus sonhos. Amar quem me ama. Ajudar quem necessita. Respirar com leveza e sorrir ao nascer de um novo dia, porque tenho mais uma oportunidade de ser feliz.

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