Em resposta a uma questão da Agência Lusa acerca do incidente verificado nas instalações da Escola de Fuzileiros, o DIAP de Lisboa informou que "vai ser instaurado processo-crime"..Entretanto, a Marinha esclareceu hoje que as agressões entre formandos da Escola de Fuzileiros aconteceram em Agosto de 2010, tendo os elementos envolvidos sido punidos e a acção "condenada veementemente" pela instituição militar.."Das agressões não resultaram sequelas para a vítima, que é actualmente militar no ativo na Marinha", lê-se em comunicado da Marinha, a propósito das imagens publicadas no sítio da Internet do semanário Expresso, nas quais é possível ver vários militares a socar e pontapear um colega, nas instalações do Vale de Zebro, no Barreiro..Segundo o comunicado, a "Marinha de imediato abriu um inquérito e subsequente processo de averiguações, de que resultaram processos disciplinares e castigos militares aos agressores", e a instituição "condena veementemente qualquer tipo de agressão e tomou, como sempre o faz, as medidas punitivas adequadas à situação"..Fonte da Escola de Fuzileiros desvalorizou o incidente, classificando-o como uma "brincadeira", mas confirmou a abertura de um processo de averiguações, em Novembro passado, quando os responsáveis tomaram conhecimento do caso, o qual resultou em processos disciplinares contra os elementos identificados.."A pena aplicada foi cinco dias de privação de saída a três elementos", disse a mesma fonte. .A Escola de Fuzileiros foi fundada em 1961, mas as origens desta tropa especial remontam ao século XVI e aos Descobrimentos Portugueses..A instituição formou mais de 20 mil militares ao longo dos 50 anos de funcionamento, a serem comemorados na sexta-feira, numa cerimónia com o ministro da Defesa Nacional e o chefe da Armada e na qual será atribuída a medalha da Ordem do Infante Dom Henrique.