Dia Mundial da Poesia assinalado de norte a sul do país
Hoje, às 14:30, no Museu do Teatro, em Lisboa, ao Lumiar, o ator Sinde Filipe lê poemas de Fernando Pessoa, Cesário Verde e Alexandre O'Neil.
No Palácio de Belém, em Lisboa, às 21:30, Maria Cavaco Silva, mulher do Presidente da República, "promove um serão subordinado ao tema 'A poesia é uma viagem para (des)vendar mistérios', com a participação de escritores, atores, músicos e outros convidados, durante o qual haverá declamação, canto e música", informa uma nota da Presidência da República.
Também às 21:30, no Cinema Passos Manuel, no Porto, o quarteto Penicos de Prata apresenta o espetáculo-concerto de música e poesia erótica e satírica portuguesa, que inclui, entre outros, poemas de António Botto, Carlos Queirós, Ernesto Manuel de Melo e Castro e Liberto Cruz.
À mesma hora, em Abrantes, no Cineteatro S. Pedro, o ator Victor de Sousa apresenta "No palco da Poesia -- 50 anos a dizer Poesia", um recital no qual declamará, entre outros, António Botto, Eugénio de Andrade, Vasco de Lima Couto, Alexandre O"Neill, Fernando Pessoa, Sophia Mello Breyner Andresen, António Manuel Couto Viana, Pedro Homem de Mello, Alda Lara, David Mourão-Ferreira e José Carlos Ary dos Santos.
A Companhia de Teatro de Braga (CTB) promove também às 21:30, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, no âmbito do projecto BragaCult2, uma leitura pública da Oficina de Leitura e Interpretação de textos de Autores de Língua Portuguesa, "entre os quais os que são referência nas orientações dos programas das disciplinas de Português e Literatura Portuguesa ou do Plano Nacional de Leitura, com recurso a técnicas de enunciação e jogo de natureza teatral", afirma a CTB em comunicado.
A leitura, coordenada por Sílvia Brito, é realizada por professores e bibliotecários.
A Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), na mensagem do Dia Mundial da Poesia, defende que "devemos dar a ler, nomeadamente na escola, os nossos poetas, ensinar, com rigor e entusiasmo, textos de quantos, inquirindo a linguagem, exaltaram o Homem e a vida".
"Tudo isto porque é contra o Homem e a vida que a teologia financeiro-político-bancária tem agido, seja em Portugal, seja na Europa da oligarquia burocrática", argumenta o poeta e crítico literário António Carlos Cortez, autor da mensagem da SPA.