Detido suspeito de contrabando de pedras preciosas

Homem é suspeito de integrar um grupo organizado que mantém uma rede de fornecedores e transportadores deste tipo de pedras em bruto
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A Polícia Judiciária deteve um homem de 69 anos por contrabando, fraude fiscal e branqueamento de capitais, suspeito de integrar uma rede de fornecedores de pedras preciosas provenientes de outros países.

A denominada operação "KIMBERLY Certificado", hoje anunciada, foi desenvolvida pela Unidade de Combate à Corrupção, no âmbito de um inquérito do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

"O detido é suspeito de integrar um grupo, que, atuando de forma organizada, mantém uma rede de fornecedores e de transportadores de pedras preciosas em bruto", afirma a PJ em comunicado.

Segundo a mesma fonte, as pedras não têm qualquer certificado de origem, sendo depois lapidadas e inseridas no mercado internacional.

"O valor do prejuízo ao Estado, correspondente ao imposto não cobrado, é estimado em dezenas de milhar de euros", afirma a PJ.

Na operação, que decorreu em Lisboa, no Algarve e nos Açores, participaram 55 investigadores da PJ, dois magistrados do Ministério Público e um magistrado judicial.

Foram realizadas 13 buscas domiciliárias, duas em escritórios de advogados e seis noutros locais, que resultaram na apreensão de "diverso material relacionado com a prática da atividade criminosa em investigação".

Continuam as investigações para serem recolhidas mais provas relativas aos autores dos crimes.

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