Desmantelada em Almeirim farmácia online que vendia medicamentos ilegais

A GNR desmantelou, em Almeirim, uma farmácia <em>online</em> por venda de medicamentos ilegais, tendo identificado um casal suspeito de fraude sobre mercadorias, violação de exclusivo de patente, contrafação, corrupção de substâncias alimentares ou medicamentosas e fraude fiscal.
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O Comando Territorial de Santarém da GNR afirma que na operação, realizada na passada segunda-feira em colaboração com a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Infarmed, apreendeu 2100 comprimidos, 19 cremes e géis para potenciar a performance sexual, duas máquinas e um molde para fabricar blisters, uma impressora de estampagem e colagem de rótulos, cerca de 4000 embalagens para acondicionar comprimidos, 940 euros, documentos relativos a faturação e recebimento de quantias monetárias e diversos vales de dinheiro e cheques à ordem do suspeito.

Os elementos do Núcleo de Investigação Criminal de Santarém identificaram um homem de 44 anos e uma mulher de 41, que foram constituídos arguidos, na sequência de uma investigação que decorreu durante cerca de seis meses.

Nessa investigação, "apurou-se que o casal importava e vendia fármacos ilegalmente, não certificados pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), assim como artigos estimuladores da libido e potenciadores sexuais", afirma a nota.

Está ainda "a ser apurada a suspeita de que pudessem fabricar os próprios medicamentos, que depois vendiam através da internet e que são de composição desconhecida, o que poderia pôr em causa a saúde pública", acrescenta.

Na operação, que contou ainda com a participação do Núcleo Técnico Pericial do Comando Territorial de Coimbra, foi desmantelada toda a empresa, através da apreensão de diverso material.

A farmácia online não estava registada, "estimando-se que tenha existido evasão fiscal da ordem de 250 mil euros desde 2014".

Foi realizada uma busca domiciliária, quatro buscas em veículos, uma busca em apartado de correio e outra em plataforma digital, acrescenta o comunicado.

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