Tirar aviões da Força Aérea da base do Montijo vai custar 200 milhões de euros
Ainda não há uma data prevista para o início da mudança dos aviões da base aérea do Montijo, mas "o financiamento é assegurado através da contratualização com a ANA e a Vinci", o que por sua vez, " é assegurado com o Ministério do Planeamento", afirmou hoje o ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho.
Os custos da operação, estimou o governante, será na ordem dos 200 milhões de euros, embora não haja ainda contas finais.
João Gomes Cravinho falava aos jornalistas no final da sua primeira visita à Força Aérea Portuguesa, que começou no Comando Aéreo e terminou na base aérea n.º 6, no Montijo, onde o Governo prevê construir um aeroporto complementar ao de Lisboa.
o ministro afirmou que ainda não há data prevista para o início da deslocalização das aeronaves, sublinhando que o plano da FAP "é rigoroso" e serão acauteladas as necessidades operacionais, não pondo em causa as missões.
"Os hangares que viram no Montijo terão de ser construídos em outras bases para acomodar as necessidades. Um trabalho que requer algum tempo", disse. "Vão ser necessários pelo menos dois, três anos para concretizar toda essa deslocalização", disse.