D. Carlos Azevedo, ex-bispo auxiliar de Lisboa e apontado por muitos como possível sucessor de D. José Policarpo no cargo de cardeal-patriarca, foi nomeado em 2011 para o Conselho Pontifício de Cultura do Vaticano. Uma nomeação que causou na altura estranheza entre o meio eclesiástico português, diz a Visão. .A reportagem da Visão, levada a cabo pelo jornalista Miguel Carvalho, conta que a denúncia de assédio sexual foi feita em 2010 pelo sacerdote José Nuno Ferreira da Silva, de 48 anos, coordenador nacional das capelanias hospitalares, a Rino Passigato, representante diplomático da Santa Sé. E que o próprio queixoso estará entre as alegadas vítimas de assédio por parte do bispo. .Os casos de assédio sexual alegadamente levados a cabo pelo ex-bispo de Lisboa terão começado nos anos 80. Estas suspeitas também são do conhecimento, desde finais de 2011, da Rede de Cuidadores, instituição que denunciou situações de pedofilia na Igreja, e da qual fazem parte o psiquiatra Álvaro de Carvalho e Catalina Pestana..D. Carlos Azevedo, em resposta a perguntas feitas pela Visão, disse que a Nunciatura Apostólica nunca falou com ele sobre este assunto e afirmou desconhecer "qualquer repreensão pessoal ou processo institucional que tenha a ver com a matéria"..A Conferência Episcopal Portuguesa já reagiu à notícia da Visão, num comunicado assinado pelo seu porta-voz, o Padre Manuel Morujão, dizendo que "da sua veracidade não podemos nem devemos julgar apressadamente". (VER LINK DO COMUNICADO NA ÍNTEGRA).