Cuba e Equador decretam três dias de luto nacional
Numa declaração lida na televisão estatal, o governo de Cuba declarou "eterna lealdade" à memória e legado de Chávez, assim como o apoio "resoluto e incondicional" à sua revolução bolivariana.
"Chávez também é cubano. Sentiu na pele as nossas dificuldades e problemas e fez o que pôde com extraordinária generosidade, sobretudo nos anos mais duros do Período Especial. Acompanhou Fidel [Castro] como um verdadeiro filho e a sua amizade com Raúl [Castro] foi especial", noticiou a televisão cubana, citada pela agência Efe.
O Presidente do Equador, Rafael Correa, decretou igualmente três dias de luto nacional no país andino pela morte do mandatário da Venezuela, Hugo Chávez, durante uma declaração na sede presidencial rodeado por membros do seu gabinete.
"A partida de Hugo é uma perda para toda a Pátria Grande", disse Correa.
O Governo venezuelano decretou sete dias de luto no país pela morte do Presidente Hugo Chávez. Segundo a AFP, as cerimónias fúnebres decorrem sexta-feira e já foram convidados diversos líderes estrangeiros.
O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu na terça-feira, em Caracas, quase três meses depois de ter sido operado pela quarta vez a um cancro, a 11 de dezembro de 2012, em Havana, e quase cinco meses depois de ter sido reeleito para o seu terceiro mandato, em 07 de outubro.
Chávez, que morreu com 58 anos, regressou à Venezuela em 18 de fevereiro, ficou internado no Hospital Militar de Caracas e não chegou a tomar posse como Presidente, ficando o lugar assegurado pelo vice-presidente, Nicolás Maduro, numa decisão autorizada pela Justiça venezuelana apesar dos protestos da oposição.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Venezuela anunciou que Nicolás Maduro assumirá formalmente as funções de Presidente interino e que dentro de 30 dias haverá eleições.