Criaturas míticas segundo J.K. Rowling

Stephen Fry apresenta um documentário que liga o mundo natural ao universo mágico de Monstros Fantásticos.
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Dragões, unicórnios, sereias, o monstro do lago Ness e mais um ou outro mito. É desta matéria ancestral - e moderna - que se faz Monstros Fantásticos: Uma História Natural, o documentário produzido pela BBC e Warner Bros. que a plataforma HBO Max acaba de lançar em perfeita sintonia com a estreia em sala de Monstros Fantásticos - Os Segredos de Dumbledore. Apresentado pelo comediante britânico Stephen Fry (narrador dos audiolivros de Harry Potter), este passeio entre o Museu de História Natural de Londres e os vários locais onde se podem encontrar vestígios da narrativa das espécies, surge como um simpático complemento para os fãs da série de filmes baseados nos livros de J.K. Rowling. A própria que, na qualidade de convidada especial, dá aqui um ar da sua graça para conversar com Fry sobre o seu instinto de contadora de histórias - sobretudo aquelas que contêm criaturas míticas.

A ideia de Monstros Fantásticos: Uma História Natural é então explorar as lendas que atravessam as diferentes culturas e os animais verdadeiros que podem estar por trás dessas lendas. Dos dinossauros às enguias, da terra ao oceano profundo, passando pelo ar, o apresentador conduz-nos a curiosidade por diversas paisagens, terminando a viagem científica num berço da ficção: os bastidores de Harry Potter. É aí que se encontra com o supervisor de efeitos especiais Christian Manz - mais precisamente, dentro do escritório da personagem Dumbledore - para falar das possibilidades do digital e do modo com a Natureza influencia a representação visual das criaturas mágicas. Sobre elas, Rowling diz que são mesmo "uma tentativa de explicar o mundo natural", recordando, por exemplo, a sua Fénix, Lethifold ("o meu pior pesadelo") e, claro, Niffer, a criatura representada como uma mistura de ornitorrinco e toupeira, atraída por metais preciosos, que é uma das mais populares da série. Vemo-la aqui e ali ao longo de todo o documentário, à caça de tesouros museológicos, enquanto Stephen Fry segue elegantemente as pistas que levam ao Wizarding World. Eis um pequeno mimo para quem quiser conhecer melhor o entrosamento entre a ciência e a fantasia de Monstros Fantásticos.

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