Cravinho diz que missões militares continuaram a ser cumpridas

Ministro da Defesa destaca espírito de missão e profissionalismo dos militares envolvidos na Operação São Cristóvão.
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João Gomes Cravinho sublinhou esta segunda-feira que o apoio dado pelos militares das Forças Armadas ao cumprimento dos serviços mínimos na greve dos motoristas não afetou o cumprimento das missões de soberania.

"Foi possível" essa intervenção "sem pôr em causa" as missões tradicionais de soberania a cargo das Forças Armadas, referiu o ministro da Defesa, durante uma visita do primeiro-ministro ao Comando Conjunto para as Operações Militares (CCOM) em Oeiras.

António Costa, que esteve antes na Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), anunciou o fim da situação de crise energética a partir das 24:00 desta segunda-feira, assim como o aumento, de 15 para 25 litros a partir das 10:00 desta manhã, do limite de combustível a abastecer pelos consumidores nas bombas da Rede Estratégica de Postos de Abastecimento (REPA).

A Operação São Cristóvão - padroeiro dos motoristas - foi desencadeada pelas Forças Armadas há cerca de uma semana, no âmbito da requisição civil decretada pelo Governo para cumprimento dos serviços mínimos na greve dos motoristas de matérias perigosas.

Foram empenhados cerca de 120 militares (metade condutores) dos três ramos das Forças Armadas no transporte de combustíveis, numa operação conjunta da Força de Reação Imediata (FRI).

Os governantes foram recebidos pelo chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Mendes Calado, na qualidade de chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) em suplência porque o titular do cargo, almirante Silva Ribeiro, está em visita oficial a Timor-Leste.

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