Crato garante financiamento do ensino superior

Depois dos reitores reclamarem a devolução dos 30 milhões de euros cortados no ano passado e a compensação de 55 milhões para repor os cortes salariais, o ministro da Educação assegura que "na altura própria" as instituições vão "ter o montante" necessário, mas não indicou datas.
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O Conselho de Reitores voltou a cortar as relações com o Ministério da Educação e Ciência até que os montantes cortados sejam repostos. Hoje, à margem da apresentação da base de dados Infocursos, Nuno Crato voltou a recordar que a tutela "sempre garantiu que iria compensar essa não proporcionalidade dos cortes no Superior. O importante é que quando chegar a altura própria as instituições tenham o montante necessário. Sempre dissemos que iríamos fazer a reposição durante a execução orçamental".

E o secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, justificou o atraso, depois de ter sido prometida essa devolução durante o 1º trimestre: "Fizemos os cálculos e quando os números estavam estabilizados veio a decisão do Tribunal Constitucional e esses dados ficaram desajustados". O governante também não se comprometeu com prazos, mas voltou a sublinhar que "as instituições serão compensadas para permitir os pagamentos salariais subsequentes da decisão do Tribunal Constitucional".

Os reitores alertaram, na terça-feira, para o risco da continuidade de funcionamento das instituições, caso tenham de suportar o pagamento dos salários sem os cortes, tal como determinou o Constitucional.

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