Costa diz que parecer da PGR sobre 'familygate' é "absolutamente inequívoco"

O secretário-geral do PS defendeu este domingo que o parecer da Procuradoria-Geral da República sobre as incompatibilidades entre governantes e negócios com empresas de familiares é "absolutamente inequívoco".
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À chegada a Espinho, para um passeio na rua, António Costa foi confrontado mais uma vez com o parecer da Procuradoria-Geral da República sobre as incompatibilidades entre governantes e os negócios com empresas familiares. E mais respondeu: "O parecer é absolutamente inequívoco sobre as conclusões. Quem tinha dúvidas, que não era o meu caso, ficaram, assim espero, esclarecidos".

O parecer foi publicado na sexta-feira no 'site' do Ministério Público (MP) e tinha sido pedido pelo próprio António Costa à procuradoria depois de terem sido noticiadas na comunicação social situações de negócios entre governantes e empresas de familiares.

O pedido para um parecer ao Conselho Consultivo da PGR para "completo esclarecimento" sobre os impedimentos de empresas em que familiares de titulares de cargos políticos tenham participação superior a 10% do capital foi feito a 30 de julho, um.

O parecer foi aprovado por unanimidade pelo Conselho Consultivo da PGR em matéria de interpretação de regime de incompatibilidades e impedimentos dos titulares de cargos políticos e altos cargos públicos.

Costa não está a 100% na campanha por estar a governar o país

O secretário-geral do PS assumiu ainda não estar a 100% na campanha eleitoral às eleições legislativas de outubro por ter de continuar a governar o país, garantindo, contudo, que o partido está "todo na rua".

Costa andou pelas ruas de Espinho acompanhado pelos ministros das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva.

Seguindo pela marginal, o socialista ia explicando que, contrariamente às eleições legislativas de 2015, em que era secretário-geral a "tempo inteiro", assume hoje funções governativas e, por isso, tem de compatibilizar com essas, sobrando-lhe menos tempo.

Dado ter de continuar a governar o país, Costa confessou que os "momentos mais intensos" da campanha serão feitos aos fins de semana.

"Não sou só eu candidato, a nossa lista tem muitos candidatos e todos andam na rua, aliás o PS está todo na rua", garantia.

Para provar isso mesmo, o secretário-geral mostrou um grupo de diálogo no `Whatsapp´ onde diariamente são colocadas as iniciativas de campanha feitas pelo PS.

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