Corte brutal no subsídio de férias
O "Correio da Manhã" escreve hoje que "centenas de milhares de funcionários públicos e pensionistas da Caixa Geral de aposentações (CGA) vão receber, a partir do dia 20 deste mês, o subsídio de férias de 2013, que o Governo retirou e que o Tribunal Constitucional mandou repor. Mas, os cortes podem chegar a 65,5%, com a aplicação de acertos de retenção na fonte do IRS, segundo as contas da consultora PricewaterhouseCoopers (PwC)".
"Os trabalhadores estão preocupados, pois há muitos organismos do Estado que estão com um garrote e não têm verba para pagar os subsídios de férias", explica ao jornal José Abraão, do SINTAP. ""E o caso, diz, das universidades que já menifestaram dificuldades em pagar por falta de verbas. "Está instalada uma confusão monumental", garante o dirigente".
Segundo o jornal, "na altura em que aplicou os cortes dos subsídios, as tabelas definidas pelo Executivo tinham como base 12 meses. No entanto, como foi obrigado a repor os subsídios, vai agora calcular com base em 14 meses, aumentando assim os acertos. Por exemplo, um funcionário com salário bruto de 1200 euros teria direito a um subsídio de férias de 1200 euros brutos. Com os acertos só receberá 749,90 euros, um corte de 37,5%", explica o jornal.