COP25: "Contra-cimeira" ataca "hipocrisia dos governos"

Madrid é palco este sábado de uma contra-cimeira em que os movimentos ativistas procuram um contraponto ao que chamam a hipocrisia das representações governamentais
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Com intervenções marcadas para hoje na "Cimeira Social pelo Clima da COP25 de Madrid", que se realiza na Universidade Complutense de Madrid, estão organizações portuguesas e ibéricas como a Climáximo, campanha Aterra e Movimento Ibérico Antinuclear.

Segundo o manifesto de convocação da cimeira social, é preciso "desmascarar a hipocrisia dos governos que vêm fracassando há décadas nas negociações climáticas", ao mesmo tempo em que são assinados tratados comerciais e de investimento como "ferramentas de dominação do capital", visando perpetuar o "desequilíbrio de poder que permite o luxo de poucos à custa do sofrimento da maioria...".

O conhecido Passeio da Castelhana, a maior e mais larga avenida de Madrid, que atravessa a cidade desde o centro para norte, vai ter um espaço "versátil" que será utilizado para a "participação social".

As autoridades espanholas consideram que as ações dos grupos ambientalistas não são, em princípio, violentas nem geram problemas de segurança, mas estão conscientes de que alguns grupos radicais possam aproveitar para realizar desacatos durante um evento de 12 dias com projeção internacional que reúne 195 países.

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