Constâncio: Banco de Portugal concluiu que Berardo tinha solidez financeira

O antigo governador do Banco de Portugal considera que as notícias sobre a sua intervenção no crédito da CGD à Fundação Berardo são "calúnias".
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Vítor Constâncio regressou esta terça-feira à comissão de inquérito à gestão na CGD. Depois de notícias do Público a indicar que o antigo governador do Banco de Portugal teve conhecimento e podia ter travado o empréstimo de 350 milhões do banco público à Fundação Berardo para a compra de ações do BCP, Constâncio acusou essas informações de serem "calúnias".

O antigo governador do Banco de Portugal repetiu alguns dos argumentos que deu em entrevistas recentes. Constâncio explicou que a decisão que o supervisor teve de tomar foi a de não se opor a que a Fundação Berardo pudesse deter entre 5% a 10% do BCP e que não podia aprovar ou não o crédito que já tinha sido acordado pela CGD.

Constâncio diz que segundo a lei em vigor em 2007, o Banco de Portugal teria de averiguar a "licitude dos fundos" e "requeria a verificação da idoneidade e sua solidez financeira". No caso da Fundação Berardo o antigo governador afirmou que os serviços do Banco de Portugal concluíram que essa entidade "nunca fora arguida" e que "tinha um histórico de solidez financeira". Revelou que a proposta do serviços foi de não oposição a que Berardo aumentasse a posição no BCP.

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