Conselho de Ministros aprova estratégia para crescimento

O Governo vai realizar hoje um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar uma "estratégia de crescimento e de fomento industrial" aberta à discussão com os parceiros sociais e com os partidos políticos.
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A reunião está marcada para as 8:30, na Presidência do Conselho de Ministros, e foi anunciada na sexta-feira pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, no último debate quinzenal na Assembleia da República.

"Na próxima terça-feira, faremos uma reunião extraordinária só para aprovar este documento. Será uma aprovação na generalidade que o Governo fará, para depois pôr à discussão com os parceiros sociais e também com os partidos políticos", afirmou Pedro Passos Coelho.

Na altura, o chefe de Governo escusou-se a adiantar qualquer medida em particular, sublinhando que o executivo irá aprovar "um documento de estratégia, que inclui medidas que possam vir a ser tomadas, mas que é um documento aberto, não é um documento fechado".

No mesmo debate, o primeiro-ministro reiterou a ideia de que "não é possível crescer sem consolidar [as contas públicas]", mas considerou que "há aspetos de inversão económica que podem ser obtidos agora de forma mais positiva".

"Nós precisamos, uma vez que estamos agora mais certos do caminho de consolidação que estamos a fazer, de apostar em tudo o que possa favorecer o crescimento da economia", afirmou.

Ainda nesse debate, o CDS-PP, pela voz do líder parlamentar Nuno Magalhães, sugeriu ao primeiro-ministro a realização com "caráter mais permanente" de conselhos de ministros económicos, mas Pedro Passos Coelho desvalorizou a ideia, argumentando que "o que importa é que as decisões apareçam", envolvendo "todo o Governo".

"O Governo na sua organização pode fazer mais conselhos de ministros extraordinários, setoriais ou não. Essa é uma matéria de organização interna que não tem tanta relevância como isso, o que importa é que as decisões apareçam e apareçam de uma forma que seja pluridisciplinar, que envolva todo o Governo. Isso é que é importante", afirmou o primeiro-ministro.

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