Comunidade científica quer melhores políticas para o setor

Cientistas, professores universitários e gestores científicos reuniram-se na Gulbenkian para debater problemas e encontrar caminhos. Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) foi muito criticada
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Dar um novo rumo às políticas científicas para que Portugal possa ser uma sociedade baseada no conhecimento foi o mote para o debate "O Futuro como conhecimento", que ontem reuniu na Fundação Gulbenkian cientistas, professores universitários, gestores e líderes científicos de todo o país. A mensagem para os políticos, essa, foi muito clara: o investimento na ciência não pode ser interrompido, as regras de financiamento não podem ser opacas nem irregulares e os decisores têm de restabelecer o diálogo com a comunidade científica. O contrário, sublinharam os participantes, significa perder-se a próxima geração de cientistas e, pelo caminho, perder-se o país.

"O objetivo foi mobilizar o debate, dar a palavra à comunidade científica e lançar estes temas para a discussão, num momento em que as preocupações centrais em Portugal e na Europa são quase em exclusivo as questões financeiras", afirmou ao DN um dos promotores do encontro, Manuel Heitor, professor e investigador do Instituto Superior Técnico e ex-secretário de Estado, entre 2005 e 2011, do antigo ministro da Ciência e Ensino Superior José Mariano Gago, recentemente falecido.

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