Companhias aéreas de Angola e S. Tomé na lista negra da UE
A Comissão Europeia atualizou esta segunda-feira a lista negra pelo não cumprimento das normas de segurança internacionais. Vinte e três países têm companhias áreas que não cumprem as regras de segurança internacionais, num total de 115 empresas, entre estes dois de língua portuguesa: Angola e S. Tomé e Príncipe.
Angola tem sete empresas consideradas inseguras, são estas a Aerojet, Air Gicango, Air Jet, Bestelya Aircraft, Heliang, SJL e Sonair. As únicas no país que passam no crivo da UE são a Taag Angola Airlines e a Heli Malongo.
Já em S, Tomé e Príncipe, a Comissão Europeia reprovou as duas companhias áreas existentes, a Africa's Connection e a STP Airways,
Outro dos destinos com bastante tráfego de portugueses é a Venezuela, que tem a Avior Airlines a não cumprir as normas de segurança. E, na Europa, é a Moldávia a única nação a figurar na lista negra, com sete companhias chumbadas. Apenas a Air Moldova, Fly One and Aerotranscargo trabalham segundo as regras comunitárias.
Somam-se mais três companhias, estas com restrições operacionais. Só podem voar para a UE com tipos específicos de aeronaves: Air Koryo (República Popular Democrática da Coreia), Air Service Comores (Comores) e Iran Air (Irão).
A Comissão elogia as autoridades do Gabão, "uma vez que todas as companhias aéreas certificadas no Gabão foram retiradas da lista, na sequência de melhorias na situação da segurança da aviação naquele país", Em sentido inverso está a Arménia que, embora sem ter entrado companhias para a lista negra, o Comité da Aviação Civil "foi sujeito a controlos reforçados devido a sinais de uma diminuição da supervisão da segurança", explicam os técnicos europeus.
"A decisão de hoje ilustra os nossos esforços contínuos para oferecer o mais elevado nível de segurança, não só dos viajantes europeus, mas dos viajantes de todo o mundo, já que a segurança da aviação não conhece fronteiras nem distingue nacionalidades. Tenho o prazer de anunciar que a Comissão Europeia pôde hoje retirar todas as transportadoras aéreas do Gabão da lista relativa à segurança aérea da UE. O Gabão já constava da lista desde 2008, pelo que é muito positivo podermos reconhecer os esforços que as autoridades responsáveis pela segurança aérea no Gabão envidaram", justifica Adina Vălean, Comissária responsável pelos Transportes.