Como o Spotify matou os downloads ilegais

A pirataria musical está em queda no Reino Unido. Simplicidade e leque de escolhas ajudam utilizadores a recorrer a plataformas de streaming legais
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A moda de piratear músicas parece ter chegado ao fim. Pelo menos, é o que mostra a mais recente sondagem do portal YouGov, no Reino Unido. Se em 2013, 18% dos utilizadores faziam downloads ilegais, agora são apenas 10%.

Quem participou na sondagem dá como explicação a variedade de músicas e a facilidade no uso das plataformas de streaming como o Spotify, Apple Music ou o Tidal. "Agora é mais fácil ouvir música em streaming que pirateá-la", referiu um dos participantes citado pela BBC.

A boa notícia para a indústria da música, que desde o início dos anos 2000 sofreu uma quebra nas vendas por causa da pirataria, encontra agora razões para sorrir. Até porque, mesmo entre quem ainda recorre à pirataria, há 22% que espera deixar de o fazer nos próximos cinco anos.

E seis em cada dez britânicos deixaram mesmo de fazer downloads para passarem para os serviços de streaming. "O Spotify tem tudo desde os novos lançamentos até às músicas mais antigas, preenche um vazio, já não há necessidade de usar uma fonte não oficial", refere outro utilizador que participou na votação.

O álbum mais pirateado do ano é o Everthing Is Love de Beyoncé e Jay-Z, que foi inicialmente lançado em exclusivo no Tidal.

O inquérito decorreu entre 6 e 13 de março e foram entrevistados 4009 adultos no Reino Unido.

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