O segundo período começa na próxima segunda-feira, mas para 700 alunos do ensino especial esse não vai ser um dia de regresso às aulas. Estas crianças e jovens frequentam colégios privados financiados pelo Estado que dizem estar numa situação financeira "dramática", devido aos atrasos nos pagamentos..A associação que representa os oito colégios em causa divulgou esta tarde, em comunciado, que estes espaços "não têm condições para reabrir no próximo dia 5 de janeiro", depois de já terem denunciado atrasos nos pagamentos em novembro. Em causa está o atraso na transferência de verbas que já chegam a um milhão e duzentos mil euros. .Estas verbas dizem respeito aos serviços educativos, alimentação e transportes, desde setembro de 2014, explica a Associação dos Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP). .As escolas particulares "têm dezenas de trabalhadores com salários em atraso, dívidas ao fisco e à segurança social e aos fornecedores". Motivos pelos quais, dizem, não poder abrir portas sem receber o dinheiro em falta..Além dos colégios do ensino especial, também existe uma dívida a 15 escolas do ensino artísticos especializado. Esta ronda os três milhões de euros e vai levar à "falência técnica" de alguns colégios já no início do janeiro..O DN questionou, entretanto, o Ministério da Educação e Ciência (MEC) sobre estes pagamentos.