A deputada do PSD Teresa Morais é ouvida hoje na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, no Parlamento, na qualidade de candidata ao Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa, e antecipa-se uma audição de surdos..A bancada social-democrata quer fazer vingar a sua proposta, tendo imposto a votação urgente do nome, mas o PS já anunciou o seu chumbo - e nada se alterou, confirmou ontem ao DN fonte da bancada socialista..Já a 18 de maio, o líder parlamentar do PS, Carlos César, defendia o chumbo de Teresa Morais pela sua bancada: "Tem de haver um distanciamento em relação às direções partidárias em cargos desta natureza que importa cultivar e era isso o que acontecia com Paulo Mota Pinto, que, não obstante ser do PSD, mantinha essa independência." Mota Pinto era um nome que o PS desejava manter..A 24 de maio, César voltou a sublinhar que "não poderia subscrever uma candidatura não havendo da parte do PS uma convicção favorável à votação nessa mesma candidatura"..Nesse dia, o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, tinha apelado a todos os partidos para votarem de acordo com o currículo de Teresa Morais. "É altura de lançar o apelo para que todos os deputados e deputadas possam aferir as condições, a aptidão, o currículo desta personalidade para a função. Do nosso ponto de vista é inquestionável", disse então. Um argumento a que hoje outros farão ouvidos de mercador.