CGD usou dados obtidos com corrupção no fisco

PJ encontrou informações reservadas sobre contribuintes adquiridas por colaboradora externa do banco
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A Polícia Judiciária descobriu dados pessoais e reservados de contribuintes destinados à Caixa Geral de Depósitos na posse de uma rede de corrupção nas Finanças, com ligações ao ex-dirigente do Sporting Pereira Cristóvão, avança hoje o Jornal de Notícias.

Segundo as informações avançadas pelo jornal, que consultou o processo, os dados haviam sido encomendados pela CGD a uma colaboradora externa, Helena Figueiredo, paga para o efeito, mas eram obtidos através da rede de corrupção, incidindo sobre a situação patrimonial da Caixa.

De acordo com o Ministério Público, esta colaboradora, que está acusada de corrupção ativa e que aguarda julgamento, obteve as informações junto de uma funcionária das Finanças de Lisboa -1, Virgínia Freitas, que aguarda julgamento por corrupção passiva.

A colaboradora teve contrato com a CGD entre 5 de agosto de 2008 e janeiro de 2011, na sequência da operação da PJ. A rede de corrupção vendia também dados pessoais a Pereira Cristóvão, cujo acórdão será lido no dia 27, bem como a advogados, solicitadores, técnicos de contas, empresas de contabilidade, avança o JN.

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