Cerimónia da Bola de Ouro de 2022 realiza-se a 17 de outubro

A 66ª edição da Bola de Ouro, que será realizada em Paris, conta com quebras na tradição como a avaliação dos jogadores sobre a sua época desportiva e não civil e um júri mais restrito, entre outras mudanças.
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A célebre cerimónia de entrega da Bola de Ouro de 2022 irá realizar-se a 17 de outubro, em Paris, anunciou esta terça-feira a revista France Football, responsável pela atribuição do prémio.

Os jogadores nomeados para o galardão, no setor masculino e feminino, serão divulgados em 12 de agosto, em conjunto com os possíveis vencedores dos restantes prémios.

A cerimónia da 66ª edição da Bola de Ouro vai realizar-se no teatro Châtelet, na capital francesa, e irá quebrar uma longa tradição, passando a incidir sobre a época desportiva e não sobre o ano civil, que obrigava a avaliar duas metades de temporadas diferentes.

Além de passar a estar alinhado com a época futebolística, o galardão incluirá também um júri mais restrito, uma diferente pré-seleção e critérios mais claros, segundo a informação divulgada pela revista.

Esta reforma surge num ano de grandes mudanças no calendário do futebol, com o Mundial a decorrer fora do seu período tradicional - que abrangeria ainda esta época -, e a entrar já na seguinte, com a disputa a acontecer entre novembro e dezembro, no Qatar.

Outras mudanças incluem a integração do antigo internacional marfinense Didier Drogba no comité que fará uma pré-seleção dos nomeados, e a redução do número de jurados, que continuará a ter jornalistas, mas apenas um por país.

A votação em masculinos será feita apenas por 100 eleitores - ao contrário dos anteriores 170 -, correspondentes aos 100 primeiros países no 'ranking' da FIFA, e, em femininos, é reduzida a metade (50 eleitores).

Outro aspeto importante na escolha dos premiados tem a ver com as conquistas coletivas, que passam para um segundo plano, com a revista a querer privilegiar "a prestação individual" e o "caráter decisivo ou impressionante" dos candidatos.

Desde a sua criação, foram três os futebolistas portugueses a serem distinguidos com este troféu, o primeiro Eusébio, em 1965, depois Luís Figo, em 2000, e, finalmente, Cristiano Ronaldo, em 2008, 2016 e 2017.

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