Movimento civil de apoio a família de homem atropelado pela viatura de Cabrita

De acordo com uma publicação do fundador da WeDo Technologies no Linkedin, este movimento "não tem qualquer conotação política, nem nunca a tal deverá ser associado".
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Rui Paiva, fundador e CEO da WeDo Technologies, anunciou esta quinta-feira um "movimento de Apoio à família do malogrado Nuno Santos", vítima do acidente do automóvel onde seguia o ex-ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

De acordo com uma publicação do gestor no Linkedin, este movimento "não tem qualquer conotação política, nem nunca a tal deverá ser associado".

"Este é SÓ e APENAS um acto cívico de apoio a um concidadão o vitima de acidente e ignorado pelas instâncias oficiais. Esse acidente, provocado por uma viatura de Estado que transportava um ministro em missão oficial, vitimou Nuno Santos e deixou a sua família (mulher e duas filhas menores) sem apoios de monta desde esse fatídico dia", explicou.

"Este movimento é assim também um acto de repulsa pelo facto de que essa figura de Estado, a ocupar, na altura do acidente, um lugar de responsabilidade e de representatividade do povo que o elegeu, não se dignou em interessar-se pelo estado da vítima ou das consequências sofridas pela sua família refugiando-se por detrás de um processo burocrático e de palavras reveladoras de uma soberbia desumana", escreveu Rui Paiva.

O CEO da WeDo explicou que foi criada uma conta para uso e beneficio exclusivo da viúva e filhas do Nuno Santos. "A conta em nome da Marta e da Sofia, tem o NIB 0045 63904034939953208 da Caixa de Crédito Agrícola de Montemor-o-Novo/Alcácer do Sal, estando associada ao telefone 969764220 (MBWAY NÃO ACTIVO AINDA)", revelou.

O objetivo é angariar 166 mil euros. "Se a família vier a ser ressarcida pelas diferentes entidades num valor superior a 166 mil euros, a família doará (foi assinado um documento comprovativo de tal desejo) os 166 mil euro recebidos em donativo, num único donativo em nome do malogrado Nuno Santos, à SOS Criança, para apoiar outras crianças que ficaram de alguma forma, também privadas dos pais", explicou.

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