CDS só entra na coligação se for aprovado o seu caderno de encargos

O CDS perdeu quatro deputados na Assembleia Regional mas ganhou o papel de protagonista para fazer uma aliança de centro-direita com o PSD e em consequência, um governo. Mas não a qualquer preço, avisa.
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"O centro-direita venceu as eleições e a esquerda perdeu as eleições. Não há maioria absoluta sem o CDS", lembrou o deputado regional Rui Barreto. "Mas como tenho muito respeito pelos madeirenses e pelos porto-santenses, para formar um governo é preciso falar com o CDS", disse.

Mais O CDS não abdica do seu programa, que é o seu caderno de encargos. O CDS não vai para o governo a qualquer preço", disse o cabeça de lista do partido.

Em entrevista ao Jornal Económico, Rui Barreto, de 41 anos, afirmou que o partido estava pronto a entrar numa coligação.

Assunção Cristas, em Lisboa, afirmou que estas eleições são "históricas", pois o centro direita mantém uma maioria e a esquerda saiu derrotada.

"Foi claríssimo o que aconteceu na Madeira. A esquerda foi derrotada, o centro-direita tem maioria para governar", disse Cristas.

A líder centrista afirmou ainda que irá respeitar "em absoluto a autonomia do CDS-Madeira" para as negociações para a coligação governativa que se irão seguir.

Com Ricardo Simões Ferreira

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