CDS diz que todo o Governo prometeu não taxar pensões

Passos diz que "não há divergências" na coligação e PSD "não quer a taxa", mas o CDS não gostou que acordo de domingo tivesse sido visto como uma "cedência" sua.
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O "Público" escreve hoje que "no domingo ao fim do dia, após mais um Conselho de Ministros extraordinário, apareceu por todo o lado uma mesma notícia citando uma fonte governamental em off: o CDS aceitara que, excepcionalmente, pudesse vir a ser considerada a introdução de uma taxa sobre as pensões. A cúpula do CDS não gostou desta leitura que dava Paulo Portas como tendo "cedido" ou "recuado" face à polémica nova contribuição suplementar. Depois de uma primeira reação ainda a quente no próprio domingo à noite no Facebook, ontem vários dirigentes centristas dedicaram boa parte do dia a contrariar a ideia de "cedência" e a assumir a convicção de que a medida não será aplicada no próximo Orçamento do Estado. O cariz facultativo da aplicação da taxa sobre as pensões foi um dos pontos sublinhados ontem por vários dirigentes do CDS que lançaram uma espécie de campanha de informação, desdobrando-se em declarações aos jornalistas para contariar a ideia de que Portas cedeu".

Segundo o jornal, "entre os centristas admite-se que o Primeiro-ministro não tenha gostado da recente intervenção de Portas, em que o número dois do Governo disse ser contra a taxa sobre pensões".

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