Carlos Pereira preocupado com pressões à arbitragem

O presidente do Marítimo, Carlos Pereira, mostrou-se preocupado com as pressões feitas pelos dirigentes do Sporting relativamente às arbitragens de futebol, devido àquela a que denominou de "guerra entre norte e sul".
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Segundo admitiu, "essas intimidações" poderão ter "repercussões negativas" no trabalho dos juízes e, em vésperas de o Marítimo defrontar o conjunto de Alvalade, o líder maritimista revelou cautelas.

"Existem efetivamente intimidações às arbitragens e isso deve-se à guerra norte-sul. Além disso, o Sporting já nos habituou a que cada nova direção que surge vem sempre acompanhada de declarações bombásticas dos seus dirigentes e, ao que parece, sempre em proveito próprio", reclamou Carlos Pereira, à margem de uma ação solidária promovida pelo clube.

Questionado sobre se estaria ou não solidário com o presidente da Liga, Mário Figueiredo, que sofreu recentemente um acidente de viação no Porto, Carlos Pereira foi taxativo: "Não tenho que estar solidário ou não, os acidentes acontecem e eu não tenho nada que me pronunciar sobre esses assuntos, porque fazem parte da vida privada do presidente da Liga", observou.

Apesar de preocupado com o jogo de influências, Carlos Pereira diz que prefere "confiar nas pessoas de bem" e, quando instado a revelar se apoia ou não uma eventual candidatura do presidente do Nacional, Rui Alves, limitou-se a afirmar que "não vale a pena colocar essa possibilidade neste momento, pois juridicamente não é possível, tendo em conta que ele teria que abdicar primeiro do cargo que ocupa".

Ainda sobre o capítulo da arbitragem, o presidente do Marítimo disse esperar que "o filme de há 20 ou 30 anos não volte ao canal memória", acusando ainda algumas pessoas, que não especificou, "que não querem uma transição pacífica na Liga".

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