Candidato de Jardim formaliza candidatura à sucessão
O candidato entregou uma lista com mais de 1500 assinaturas (só eram necessárias 100), depois de Miguel Albuquerque e João Cunha e Silva já o terem feito.
Faltam ainda Miguel Sousa, Sérgio Marques e, provavelmente, Jaime Ramos, seguirem o mesmo caminho.
A especulações em torno da sucessão de Jardim inundaram o "mercado". Os combates disputam-se em dois terrenos: nas página do Diário de Nóticias do Funchal e nas redes sociais.
Horas antes de Manuel António entregar a lista, Miguel Albuquerque referia-se ao "candidato predileto do Jornal da Madeira" (orgão detido e financiado pelo governo regional) e do "oficialismo imobilista".
A Alberto João Jardim acusou de "novo surto de delírio caudilhista", por ter numa reunião da comissão política regional do partido explicado os critérios que os candidatos à liderança do PSD/M devem "obedecer para serem ungidos com pozinhos perlimpimpim".
Jardim enumerou esses critérios: manter o Jornal da Madeira na esfera do Governo Regional; ser autonomista e ter em conta quem "nas últimas autárquicas mandou votar em partidos da oposição". "Em termos de democracia interna, está tudo explicado", retorquiu Albuquerque.
Na luta campal assiste-se ainda a uma guerra entre Miguel Sousa e João Cunha e Silva, com agências de comunicação pelo meio. Sousa fala nas ligações de Cunha e Silva (vice-presidente do Governo Regional) a "esses comerciantes de informação".