Calendário de pagamento de bolsas com alterações excecionais em setembro

O calendário de pagamento de bolsas de estudo no ensino superior vai ter alterações excecionais em setembro para garantir que o atraso no deferimento de bolsas não deixe os alunos sem pagamento
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O movimento associativo nacional e a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) reuniram-se hoje para discutir não só os problemas informáticos na plataforma eletrónica de submissão de candidaturas a bolsas, mas "todo o processo de atribuição de bolsas de estudo".

Em comunicado, a Federação Académica do Porto referiu que a DGES acedeu a introduzir, excecionalmente, alterações ao calendário do pagamento de bolsas recentemente instituído.

Esta semana, por despacho de Diretor Geral do Ensino Superior, ficou estipulado que o dia 25 de cada mês passaria a ser o dia fixo para pagamento das bolsas aprovadas até ao dia 10.

"Ficou decidido, como tinha já tinha sido sugestão das federações e associações académicas e de estudantes, que neste mês de setembro o dia 10 não será considerado como data final e será estabelecida extraordinariamente uma nova data, de modo a que ainda sejam pagas bolsas (as cerca de 1.400 deferidas, pelo menos) durante o mês corrente, no dia 25 de setembro. A data exata será divulgada no início da próxima semana", adiantaram os estudantes em comunicado.

Da reunião saiu ainda o compromisso de atualizar até ao final do dia de hoje o simulador de candidatura a bolsa de estudo disponível no portal da DGES, "ultimamente fonte de dúvida" junto dos estudantes, que podem estar a ser induzidos em erro quanto à sua elegibilidade a uma bolsa por informações incorretas neste mecanismo.

Os estudantes aproveitaram ainda para fazer junto da DGES um balanço dos programas Retomar, que pretendem trazer de volta para o ensino superior ex-alunos que desistiram dos cursos por dificuldades financeiras, e +Superior, que pretende levar alunos a estudar em instituições públicas nas regiões menos povoadas do país.

"É cada vez mais clara a atratividade do +Superior, que já ultrapassou o número de candidaturas do ano anterior. O Retomar, no entanto, continua aquém, evidenciando as limitações do programa em termos de critérios de elegibilidade", consideraram os estudantes.

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