Bruxelas pode retirar do défice gastos com incêndios
"De acordo com as regras europeias, custos de emergência de curto prazo, em resposta a grandes catástrofes naturais podem ser classificadas como irrepetíveis", assegurou hoje a porta-voz para os assuntos económicos e Financeiros, Annika Breidthardt, frisando porém que isto "é o que se pode dizer em geral", tendo em conta que "ainda não há nada de específico até agora".
Ao considerar "irrepetível" a despesa do Estado com ajuda de emergência, permite que esta "possa ser excluída do cálculo do esforço do Estado-Membro para o ajustamento estrutural, quando for considerada de acordo e em cumprimento com o pacto de estabilidade e crescimento", esclareceu a porta-voz.
No âmbito da protecção civil, Bruxelas diz-se disponível para prestar toda a ajuda que vier a ser solicitada. o porta-voz para ajuda humanitária e protecção civil, Carlos Martin garante que a resposta europeia foi imediata.
"Até agora fornecemos sete aeronaves de combate ao fogo. Foram enviados imediatamente de França, Itália e Espanha, aqueles que têm canal através do mecanismo europeu de protecção civil", afirmou, frisando que "os aviões já tiveram a actuar em Portugal e vão operar nas áreas de Leiria, Vila Real e Coimbra. Os aviões franceses já actuaram ontem".
"Relativamente aos bombeiros, posso confirmar que Espanha enviou uma centena de bombeiros para a área [afectada]", acrescentou o porta-voz, manifestando ainda a disponibilidade de Bruxelas para ajudar a coordenar "ofertas de assistência adicional proveniente dos Estados-Membros que participam neste mecanismo".