Bruno de Carvalho dispara em todas as direções

Presidente do Sporting discursou este sábado durante a Assembleia Geral Extraordinário do clube, no Pavilhão João Rocha, numa sessão solene decisiva para a atual direção
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"Vou votar não a tudo. Porque desde 3 de fevereiro apenas vi uma questão sobre um artigo dos estatutos. É evidente que não existem dúvidas", começou por esclarecer Bruno de Carvalho, que disparou em várias direções durante o discurso de abertura da Assembleia Geral Extraordinária.

"José Roquette diz que sou populista e o Trump do futebol português. Um homem que representa tudo o que há de errado neste país. Este senhor nem a cultura geral tem para saber o significado da palavra populista. Populista é aquele que pratica práticas políticas no estabelecer de uma relação entre as massas e a liderança. Um líder carismático. Sou esse líder, que se afastou das elites e dos grupos e grupinhos", atirou, visando um ex-presidente do clube.

Sobre o ex-candidato Madeira Rodrigues, o líder leonino diz que "fugiu de Portugal mas já fez mais intervenções desde dia 3 do que fez na campanha eleitoral". "Nos últimos 20 anos ninguém ouviu falar deste senhor no universo sportinguista", acrescentou.

Bruno de Carvalho visou ainda os comentadores Carlos Seixas e Carlos Severino, acusando-os de passar informações ao rival Benfica. "Têm sido vedetas da TV e podem passar informações ao Correio da Manhã ou a [Luís Filipe] Vieira. Merecem ser felizes e quem sabe, votando todos não, lá poderá [Carlos] Seixas trabalhar na Academia e [Carlos] Severino ser o diretor da Sporting TV. É preciso é voltar ao tempo dos favores", afirmou.

Por último, o presidente sportinguista disparou contra o antigo secretário de uma Mesa da Assembleia Geral, Rui Morgado, e o antigo treinador da equipa principal, Marco Silva. "O que ele andou a gritar pela tribuna sobre a gestão do seu Marco Silva, aquele que por minha influência foi despedido do Olympiacos, desceu de divisão uma equipa que gastou milhões e foi despedido do Watford. Esse Marco Silva que disse aos jornalistas que eu nunca o ia despedir do Sporting, mas que seria ele a fazer com que os sportinguistas me despedissem a mim", rematou.

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