Bruno de Carvalho, Couceiro e Severino lamentam morte

Os candidatos à presidência do Sporting - Bruno de Carvalho, José Couceiro e Carlos Severino - lamentaram esta sexta-feira a morte de João Rocha, que presidiu ao clube entre 1973 e 1986 e faleceu esta madrugada, com 82 anos.
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Em comunicado, a candidatura encabeçada por José Couceiro expressou o "mais profundo pesar" à família de João Rocha e suspendeu todas as ações de campanha previstas para esta sexta-feira.

Também a candidatura de Bruno de Carvalho recorreu a um comunicado para "nesta hora difícil" para os sportinguistas, se solidarizar com a família do antigo presidente e manifestar o mais profundo pesar.

Já Carlos Severino, candidato da lista A, elogiou aquele que "foi provavelmente o maior presidente da história do Sporting".

"Hoje, a família leonina ficou mais pobre com o falecimento de João Rocha. Um exemplo de presidente, o expoente máximo de muitas gerações sportinguistas que nele se reviram na forma como conduziu os destinos do clube e que nos guiou a tantas vitórias. João Rocha permanecerá para sempre no coração da família sportinguista", pode ler-se no comunicado de Bruno de Carvalho.

A Lista B elogia a forma como João Rocha "dignificou sempre o nome do Sporting Clube de Portugal", assim como a forma intransigente como defendeu os "interesses do clube, tornando-o respeitado e vitorioso, com três campeonatos nacionais, três Taças de Portugal e uma Supertaça ao nível do futebol".

"Mas não esquecendo o ecletismo com mais de 1.200 títulos nacionais, 52 Taças de Portugal, oito Taças dos Campeões Europeus de corta-mato, uma Taça dos Campeões Europeus de hóquei em patins, modalidade na qual o Clube também ganhou, durante a sua gestão, mais duas Taças das Taças e uma Taça CERS", acrescenta o comunicado de Bruno de Carvalho.

Para Carlos Severino, "João Rocha personificou e pôs em prática o ideal fundador do Visconde de Alvalade", que tinha a ambição de fazer do Sporting "um grande clube, tão grande como os maiores da Europa".

O candidato recordou ainda que Rocha "transformou o clube na maior potência desportiva de Portugal".

"O futebol, durante a sua presidência, alcançou a dimensão que hoje não tem. João Rocha deixou um legado que devemos respeitar, um legado que é a nossa linha de orientação para que, especialmente, o futebol profissional do clube volte ao patamar cimeiro e que seja o orgulho de todos os sportinguistas. Devemos isso ao João Rocha", concluiu Carlos Severino.

O funeral de João Rocha, que presidiu ao Sporting entre 1973 e 1986, está marcado para sábado, às 15:00, no cemitério do Alto de São João, em Lisboa, às 15:00.

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