Britânico morre no Egito e corpo é entregue à família sem coração e rins
David Humphries, de 62 anos, morreu no Egito, quando estava de férias com a família num resort de luxo perto de Hurghada. Quando o corpo chegou ao Reino Unido, e após uma segunda autópsia - a primeira foi realizada ainda no país onde o britânico morreu -, descobriu-se que lhe tinham sido retirados o coração e os rins.
Segundo a BBC, a remoção total dos órgãos é proibida no Egito, para evitar que o tráfico de órgãos humanos.
O mecânico, e pai de quatro filhos, estava de férias com a família quando sofreu um enfarte no dia 18 de setembro. Desmaiou na altura em que brincava com os netos numa piscina. Morreu no hospital.
O corpo foi enviado para o Reino Unido com passagem pelo Dubai a 1 de outubro, uma semana depois de a família ter regressado a casa. O médico legista britânico solicitou uma segunda autópsia, uma vez que os resultados da primeira tinham sido inconclusivos.
À BBC, a mulher de David Humphries diz que quer saber a razão pela qual o corpo do marido foi enviado desta forma.
Debbie Manders, advogada da Irwin Mitchell, que representa a família, disse que as leis egípcias referentes à remoção de órgãos são "muito rigorosas", mas que a equipa está a trabalhar para fornecer respostas aos familiares do britânico.