Brigitte Macron processou duas mulheres por rumores de ser transgénero

A primeira-dama francesa avançou com um processo por "difamação" a duas mulheres que alegam que mudou de sexo.
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A primeira-dama francesa, Brigitte Macron, vai avançar com ações judiciais contra duas mulheres que divulgaram rumores de ser uma mulher transgénero, informou o seu advogado à AFP.

As duas mulheres, que se identificam como uma "médium" e uma "jornalista independente" foram as principais responsáveis pelas teorias da conspiração que se tornaram populares em França ao divulgar, em 2021, fotografias da primeira-dama e da sua família num canal no YouTube.

Durante meses têm surgido publicações nas redes sociais que afirmam que Brigitte Macron, cujo apelido de nascimento é Trogneux, é, na verdade, uma mulher transexual, anteriormente chamada Jean-Michel.

Segundo o rumor, a verdadeira identidade de Brigitte está a ser escondida. Além disso, a polémica é acompanhada de acusações mais graves: pedofilia.

Além de Brigitte Macron, os seus três filhos e irmão também aderiram a esta intimação por invasão de privacidade, violação de direitos de personalidade e violação de direitos de imagem, segundo o advogado.

No dia 15 de junho, ocorreu a primeira audiência desta ação civil, no Tribunal de Paris, informou uma fonte judicial.

Já em janeiro, a primeira-dama avançou com o processo criminal por "difamação".

Este não é o primeiro rumor sobre o casal. Durante a campanha presidencial de 2017, Emmanuel Macron foi forçado a negar acusações de homossexualidade e um suposto relacionamento com o ex-chefe da Radio France.

Os rumores sobre transexualidade não são um fenómeno novo. Várias figuras femininas conhecidas, tal como a ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama, a atual vice-presidente, Kamala Harris, e a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern já foram alvo de acusações semelhantes.

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