Boletim da DGS. Mais 1713 novos casos de infeção e 13 mortes

Os casos ativos de covid-19 atingem nesta altura um total de 42 358 pessoas. Nas últimas 24 horas estão internados 664 infetados e recuperaram da doença 2651.
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Foram registados em Portugal 1713 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS). Há mais 13 mortes associadas à infeção por SARS-CoV-2, indica o relatório deste sábado (4 de setembro).

Os dados sobre a situação nos hospitais portugueses indicam que o número de internados desceu para 664 (menos 17 face ao reportado na sexta-feira), mas há mais três doentes em unidades de cuidados intensivos, são agora 139, no total.

Já em relação às pessoas que recuperaram da doença, ​​​​​registaram-se mais 2651 casos, o que eleva para 985 714 o número total de recuperados. Desta forma, os casos ativos de covid-19 no país descem para 42 358 (menos 951).

Desde o início da pandemia foram infetadas 1 045 857 pessoas em Portugal, de acordo com registos oficiais da DGS.

Os valores da matriz de risco mantém-se com o R(t) em 0,96 a nível nacional e 0,97 se tivermos só em conta o território continental.

A região de Lisboa e Vale do Tejo registou o maior número de novos casos, 630, seguida do Norte, com 553. As mortes distribuíram-se pela região de Lisboa (seis), Algarve (quatro), Centro (duas) e Norte (uma).

Mais de 29 mil pessoas com a vacinação completa contra a covid-19 foram infetadas com o vírus SARS-Cov-2, o que representa 0,4% do total de vacinados, e 309 morreram, adiantaram esta sexta-feira as autoridades de saúde.

"Desde o início do processo de vacinação contra a covid-19, foram identificados 29.373 casos de infeção por SARS-CoV-2 entre 6.824.392 indivíduos com esquema vacinal completo contra a covid-19 há mais de 14 dias (0,4%)", indica o relatório das "linhas vermelhas" da pandemia da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA).

Segundo o documento, entre as pessoas reinfetadas, mais de 400 foram internadas com diagnóstico principal ou secundário de covid-19, sendo que mais de metade -- 59% - tinham mais de 80 anos.

"Entre os 29.373 casos de infeção por SARS-CoV-2 em pessoas com esquema vacinal completo contra a covid-19 há mais de 14 dias, registaram-se 309 óbitos por covid-19 (1,1%), dos quais 239 óbitos (77,3%) em pessoas com mais de 80 anos", referem a DGS e o INSA, que avançam ainda que, entre 01 e 30 de junho, os "casos com esquema vacinal completo apresentaram um risco de hospitalização cerca de cinco a dez vezes inferior aos casos não vacinados".

De acordo com os mesmos dados, em agosto, faleceram 96 pessoas (50%) com a vacinação completa, 63 (40%) não vacinadas e 18 óbitos (10%) com vacinação incompleta.

A variante Delta não causa casos mais graves de covid-19 em crianças e adolescentes em comparação com outras variantes, indicam os primeiros dados divulgados sexta-feira pelas autoridades de saúde norte-americanas, noticiou a AFP.

A agência de notícias refere que as preocupações com as consequências da variante Delta nos mais jovens têm aumentado nas últimas semanas nos Estados Unidos, face ao número crescente de crianças hospitalizadas infetadas com aquela variante.

Os Centros de Prevenção e Controlo de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública dos Estados Unidos, analisou dados de pacientes hospitalizados com covid-19 em 99 condados de 14 Estados, cobrindo cerca de 10% da população norte-americana.

Em particular, aquela agência federal comparou o período do início de março a meados de junho com o período de meados de junho até final de julho, quando a variante Delta tornou-se dominante nos EUA.

Entre esses dois períodos, a taxa de hospitalização de crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, na realidade, aumentou cinco vezes.

Mas "a proporção de crianças e adolescentes hospitalizados por doença grave", por exemplo com admissão em cuidados intensivos, "era semelhante antes e durante o período em que Delta era dominante", conclui o estudo.

Em detalhe, das 3.116 crianças e adolescentes hospitalizados nos três meses e meio antes da variante Delta, cerca de 26% foram internados em terapia intensiva, 6% foram colocados num ventilador e menos de 1% morreu. Depois com a variante Delta, de 164 hospitalizações registadas num mês e meio, cerca de 23% foram internados em cuidados intensivos, 10% colocados num ventilador e menos de 2% morreram.

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