Charles Drennan, que estava encarregue da Diocese de Palmerston North, região da ilha Norte da Nova Zelândia, renunciou após investigações independentes sobre a sua conduta..O cardeal neozelandês John Dew considerou, na sexta-feira, "completamente inaceitável" a conduta do bispo e reafirmou o seu "total apoio" à vítima, que pediu para não ser revelada a sua identidade e para que os detalhes do caso se mantenham confidenciais..Em comunicado, o cardeal John Dew afirmou que "o Papa Francisco aceitou a demissão".."Aos olhos da Igreja Católica, o comportamento do bispo Drennan foi completamente inaceitável e apoiamos plenamente a jovem mulher por se ter manifestado", disse o cardeal, adiantando que a jovem já foi informada da demissão de Drennan..Charles Drennan faz parte de um grupo de sacerdotes católicos que alegadamente terá participado em abusos de crianças sob custódia do Estado, refere a agência de notícias espanhola Efe..Uma Comissão Real, formada em 2018 por iniciativa do Governo da Nova Zelândia, continua a investigar os abusos de menores, incluindo físicos, sexuais e emocionais, cometidos dentro das instituições do Estado entre 1950 e 1999..Neste período, mais de 100 mil crianças e adultos da Nova Zelândia estavam ao cuidado de instituições públicas, muitos dos quais sofreram abusos sexuais, físicos e psicológicos, de acordo com a Comissão de Direitos Humanos da Nova Zelândia..Nos últimos anos, a Igreja Católica tem sido abalada por uma série de escândalos relacionados com a pedofilia em todo o mundo, o que levou o Papa Francisco a declarar a "tolerância zero" para casos de abusos de menores.