Biodiversidade decai na UE, mas há bons sinais nas áreas protegidas

Documento divulgado ontem pela comissão europeia mostra que erosão da natureza europeia prossegue. Mas há casos de sucesso de recuperação de algumas espécies
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A biodiversidade europeia está em crise e a tendência geral de declínio parece imparável, apesar dos sinais positivos registados nas populações de aves e em algumas espécies emblemáticas de carnívoros - e também de aves - em zonas protegidas da União do Europeia.

Este é o resumo rápido do relatório O Estado da Natureza na União Europeia divulgado ontem pela comissão e considerado o documento mais detalhado até à data sobre as tendências da biodiversidade no território da UE.

Elaborado pela Agência Europeia do Ambiente (AEA) a partir dos dados recolhidos a nível nacional para o período de 2007 a 2012, o relatório mostra que mais de metade dos habitats (77%) e das espécies (60%) estão de algum modo ameaçados, ou em situação desfavorável, e aponta como principais causas na origem deste declínio as atividades agrícolas intensivas, a artificialização dos lagos e rios e as captações de água.

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