Durante grande das oito horas que durou o incidente, sequestrador e refém estiveram na varanda de um quarto localizado no 13.ª andar do hotel. O refém, um funcionário do hotel, estava com um colete vestido, alegadamente armadilhado com explosivos. "Ele [o sequestrador] deu-nos um prazo para atender às suas exigências - saída da Dilma, extradição de Cesare Battisti [italiano condenado por terrorismo e que se encontra refugiado no Brasil] e a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa - e esse prazo está a acabar. Ele disse que vai explodir, caso não o atendamos", explicou ao início da tarde (hora local) o delegado Paulo Henrique Almeida. .Testemunhas contaram ao G1 que o homem fez o check in no hotel cerca das 8:30 (12:30 em Lisboa). Dez minutos depois subiu para o 13.º andar, bateu à porta de todos os quartos, pedindo às pessoas para saírem e avisando que se tratava de uma ação terrorista. .A Polícia Civil encontrou em casa do sequestrador, na cidade de Combinado (Tocatins), três cartas, datadas de dia 26, de despedida, nas quais pede desculpas à mãe e aos tios e explica estar "desesperado" com o atual "cenário político". .O sequestro terminou pouco depois das 16:00 (hora local) sem violência. O refém foi transportado para o hospital, tendo dito à polícia que não foi vítima de agressões. As autoridades anunciaram entretanto que a arma usada por Jac Souza dos Santos era falsa. Os alegados explosivos do colete ainda vão ser analisados.