Barbados torna-se uma República. É o fim da obediência à Coroa Britânica

Sandra Mason prestou juramento como primeira Presidente da nação das Caraíbas numa cerimónia que contou com a presença do príncipe Carlos.
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Barbados proclamou-se esta terça-feira oficialmente república, ao retirar à rainha Isabel II o título de chefe de Estado, numa cerimónia na qual esteve presente o filho da monarca britânica, príncipe Carlos.

Durante a cerimónia e como símbolo da mudança de regime, o estandarte real do Reino Unido foi retirado e a governadora-geral Sandra Mason prestou juramento como primeira Presidente da nação das Caraíbas.

"Eu, Sandra Prunella Mason, juro ser fiel e mostrar verdadeira lealdade a Barbados de acordo com a lei, com a ajuda de Deus", declarou a nova Presidente, eleita por sufrágio direto em outubro, ao fazer o juramento.

A rainha Isabel II deixa assim de ter o poder de chefe de Estado da ilha, antiga colónia com cerca de 280 mil habitantes que se tornou independente em 1966.

Barbados pretende permanecer como membro da Commonwealth, a comunidade de nações que pertenceram ao império britânico.

Esta não é a primeira ex-colónia britânica nas Caraíbas a tornar-se uma república, seguindo os exemplos da Guiana (1970), de Trindade e Tobago (1976) e da República Dominicana (1978).

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