Banqueiro do Credit Suisse detido nos EUA

Um banqueiro do Credit Suisse foi detido nos EUA onde a instituição é suspeita de ter ajudado clientes norte-americanos a efectuar fraudes ao fisco, noticia hoje o jornal SonntagsZeitung.
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O gestor de uma fortuna de origem grega que trabalha para o banco em Zurique partiu "para encontrar-se com os seus clientes" nos EUA, onde estaria duas semanas, e foi detido à chegada, explica o jornal, citando "várias fontes". Até agora, não foi feita qualquer acusação ao banqueiro que foi interrogado na qualidade de "testemunha" e está interdito de deixar o país.

Segundo o jornal, "os EUA suspeitam (que o banco e os seus funcionários) tenham ajudado os norte-americanos a realizarem evasão fiscal". O banqueiro arrisca-se a uma pena até cinco anos de prisão. Esta situação é semelhante à desenvolvida contra o UBS, acusado pelo fisco norte-americano de favorecer a evasão fiscal dos seus clientes.

O processo levou a um acordo sem precedentes entre Berna e Washington, obrigando a Suíça a revelar os nomes de cerca de quatro mil clientes norte-americanos e violar o segredo bancário característico daquele país.

Um responsável do Credit Suisse, citado pelo SonntagsZeitung, disse que esta detenção estava "provavelmente relacionada com a má conduta do UBS nos EUA" e não estará motivada "por actividades actuais do Credit Suisse".

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