José Azeredo Lopes participa quarta e quinta-feira, em Bruxelas, na cimeira de ministros da Defesa da NATO, que inclui a primeira reunião específica da coligação contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI)..Portugal, disse fonte governamental, "está empenhado, à medida das suas capacidades, em apoiar os seus parceiros de aliança no combate às novas ameaças, designadamente à ameaça que hoje representa o 'Daesh'", o autoproclamado Estado Islâmico..O encontro da NATO será oportunidade para o ministro transmitir a posição portuguesa no encontro especial de quinta-feira, pelas 15:30 (horas em Lisboa), promovido pelo secretário de Estado da Defesa norte-americano, Ash Carter, dedicado ao combate ao terrorismo transnacional do EI..Azeredo Lopes vai reunir-se com os seus pares do Conselho do Atlântico Norte, além da Comissão NATO-Geórgia..O responsável pela Defesa tem afirmado que a estratégia de segurança da União Europeia (UE), adotada em 2003 e revista em 2008, "deixou de conseguir responder plenamente aos desafios geopolíticos em acelerada transformação", designadamente o terrorismo, as crises migratórias e a tensão a Leste..A proposta de Orçamento do Estado para 2016 prevê um aumento de 7,4% face à execução provisória de 2015 e dotações específicas para as Forças Nacionais Destacadas (FND) de mais seis milhões de euros e de mais 39 milhões de euros para a Lei de Programação Militar (LPM)..Para o ministro da Defesa, que esteve na passada semana na reunião informal da Defesa da UE, é urgente que a Europa estabeleça a sua própria estratégia assente em pilares de política externa e de segurança que sirvam "as suas premissas civilizacionais, sem subestimar a dimensão da Defesa na discussão da sua nova estratégia global", devendo Bruxelas adotar em junho uma forte componente daquele setor na sua estratégia global..Por seu turno, no início do mês, o secretário-geral da NATO, o norueguês Jens Stoltenberg, saudou a proposta dos Estados Unidos de reforçar "de forma significativa" a sua presença militar na Europa..A NATO aprovou a decisão do "Pentágono" de empregar cerca de 583 mil milhões de dólares (537 mil milhões de euros) no seu orçamento para 2017 para o combate ao grupo 'jihadista' Estado Islâmico e na estratégia norte-americana no "Velho Continente".