"Não sabíamos onde estávamos". Avião cai em rio nos EUA sem fazer vítimas
De acordo com a Estação Aérea Naval de Jacksonville, um Boeing 737, com cerca de 143 pessoas a bordo, que levantou voo em Guantánamo, em Cuba, caiu no rio St. Johns na noite de sexta-feira.
O avião foi encontrado em águas rasas e não estava submerso. Segundo as autoridades da cidade, os 136 passageiros e os sete elementos da tripulação sobreviveram ao impacto, não houve feridos graves e apenas 21 pessoas foram transportados para hospitais locais com ferimentos ligeiros.
Não se sabe ainda as razões que levaram à queda do avião.
Em declarações à CNN, uma passageira, a advogada Cheryl Bormann, revelou que o avião tinha saído com um atraso de quatros horas e que a aterragem em Jacksonville foi "terrível": "Descemos, o avião bateu no chão, literalmente, e saltou, era óbvio que o piloto não tinha o controlo total do aparelho que saltou novamente", disse, acrescentado que a experiência foi "aterrorizante".
Segundo esta passageira, o avião saiu da pista e entrou na água. "Não sabíamos onde estávamos, se era um rio ou um oceano, mas estávamos na água", disse. Ela explicou ainda que a maioria dos passageiros eram militares e ajudaram os outros a sair do avião e ir para uma das asas, de onde depois foram retirados pelas autoridades.
O avião pertencia à Miami Air International, uma companhia que tem um contrato com o exército para fazer o serviço de ida e volta, duas vezes por semana, entre os Estados Unidos e Guantánamo. Os charters saem todas as terças e sextas-feiras da base naval de Norfolk, na Virginia para o aeroporto de Jacksonville e depois para Cuba, fazendo depois o percurso inverso.