Aventura em Pyongyang custou seis meses de liberdade a Fowle
Funcionário público na cidadezinha de Moraine, no estado do Ohio, Jeffrey Fowle é um pai de família com gosto pela aventura, pelas viagens e por "culturas diferentes", contou o seu advogado à Newsweek. Foi essa paixão que levou este americano de 56 anos a ir até à Coreia do Norte em abril passado. Mas desta vez a aventura correu mal. No dia 29 desse mês foi detido pelas autoridades coreanas, após ter deixado a sua Bíblia num hotel de Chongjin, e foi acusado de "agir em violação das leis da República Democrática Popular da Coreia". A Constituição deste país considera o proselitismo e a evangelização como atividades criminais.
Ontem, Fowle voltou a casa. A ordem de libertação, garantiu Pyongyang, partiu do seu líder, Kim Jong-un, e terá respondido aos "apelos repetidos" do presidente americano Barack Obama, segundo a agência norte-coreana KCNA. O secretário de Estado John Kerry garantiu que os EUA, que não têm relações diplomáticas com a Coreia do Norte, não deram nada em troca pela libertação do prisioneiro.