ATTIMA diz que paralisação está a parar obras públicas
Pedro Morais afirmou que os cerca de 100 associados da ATTIMA aderiram à paralisação, estando parados "cerca de quatro mil equipamentos, entre camiões e outros equipamentos mais pequenos, bem como algumas máquinas". O presidente da ATTIMA afirmou que a paralisação, que começou às 00:00 de hoje, está a levar à paragem de algumas obras públicas.
"Temos obras públicas paradas neste momento. A plataforma logística do Poceirão [em Palmela] não arranca, o Túnel do Marão, a nível de transportes está parado, a via rápida de Coina está parada. Algumas escolas com demolições também estão paradas, porque não adianta demolir se depois não é possível retirar os materiais", disse.
Pedro Morais espera que no final do dia a paralisação "esteja noutro patamar e se note mais a adesão". Sobre as negociações com o Executivo, o presidente da ATTIMA afirma que "houve muita inflexão" por parte do Governo. "Houve bastante inflexão, houve inclusive 'nãos' redondos. Não conseguimos chegar a bom porto com as negociações", disse.
O presidente da ATTIMA disse que as associações apresentaram ao Governo uma proposta relativa ao preço dos combustíveis que "tinha como contrapartida um encaixe para os cofres do Estado de 6,2 milhões" de euros por mês. No que respeita à legislação laboral, as associações reivindicam a suspensão da lei em vigor que obriga a que para reclamar uma contra ordenação os transportadores tenham de pagar o valor da multa e mais 10 por cento para custas processuais.