Ativista presa e acusada de atentado ao pudor
Amina, de 19 anos, foi acusada de ter escrito numa das paredes do centro religioso, que fica perto de um cemitério na cidade tunisina de Kairouan, o nome do grupo de ativistas e acabou detida, acusada de atentado ao pudor.
"A nossa sociedade é muçulmana e não aceitamos essas condutas marginais", explicou Mohamed Ali Arou, porta-voz do ministério do Interior da Tunísia.
O protesto de Amina ocorria durante o encontro anual de islâmicos conservadores. Alguns religiosos não gostaram da jovem ter escrito Femen na parede e a polícia acabou por deter Amina.
A tunisina diz pertencer ao Femen - teria uma bandeira que queria pendurar na mesquita - grupo de ativistas feminista criado na Ucrânia. Amina ficou conhecida quando em março colocou uma fotografia sua no facebook com os seus à mostra e com a frase "o meu corpo pertence-me". Recebeu ameaças e os pais chegaram a obrigar a ficar em casa. Porém, Amina fugiu e regressou agora às formas de protesto.